terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Um dia de cão na Rodovia BR-230

 Um dia de cão. Assim foi a segunda-feira (27) para quem precisou trafegar pela Rodovia BR-230 – Transamazônica – entre Itupiranga e Marabá, devido à chuva que caiu na noite de domingo e madrugada de ontem. Um grande atoleiro, à altura do Km-40, impedia que o tráfego fluísse nos dois sentidos da estrada, o que deixou condutores e passageiros revoltados, pelos prejuízos contabilizados com o atraso na viagem, curta, mas cheia de obstáculos. 






Um advogado Elson Wolf, por exemplo, desabafou à Reportagem do CORREIO DO TOCANTINS que estava se dirigindo, junto com um cliente, para uma audiência no Fórum de Marabá, mas, devido ao atoleiro, passou da hora e, naquele momento, ambos contavam "apenas com a compreensão do juiz".

Mais revoltado ainda, Davi Nunes de Moraes, 73 anos, que mora na margem da BR-230, ameaçou: "Caso a Transamazônica na seja asfaltada até o final de 2012, um grupo de moradores já está preparado para colocar fogo em todas as pontes de madeira no trecho entre Novo Repartimento e Marabá".

Para ele, falta de vontade política e compromisso com o povo para que a rodovia seja pavimentada. "Já interditamos esta rodovia no final do ano passado e vamos tomar mais medidas radicais", reforça ele.

Maria Natividade, 63, também estava bastante aborrecida com a situação da Transamazônica e não sem motivo: perdeu a hora da consulta do filho, que está com sérios problemas de saúde e até sem fala.

Outra pessoa que tinha audiência marcada na Justiça Estadual, em Marabá e que também perdeu a hora por causa dos atoleiros da Transamazônica. "A nossa região só é lembrada em época de eleições. Depois, os nossos governantes, deputados  e senadores esquecem-se de todos e parecem não se preocupar com essa realidade vergonhosa", desabafa.

Dnit
 Procurado por telefone, o supervisor regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) disse que tomou conhecimento da situação e providenciou máquinas para recuperar o trecho em questão. Ele afirmou ainda que, nesta terça-feira (28), todo o maquinário estará recuperando o trecho crítico. Para o supervisor do Dnit, são comuns nesta época atoleiros nas estradas de chão, como é esse trecho da Transamazônica, mas a intenção é amenizar o problema para evitar transtornos. (Juscelino Ferreira - freelancer)

FONTE: www.ctonline.com.br. Acesso em: 28/02/2012

AMOR PRA RECOMEÇAR (FREJAT)


Eu te desejo não parar tão cedo, pois, toda idade tem prazer e medo. E com os que erram feio e bastante, você consiga ser tolerante. Quando você ficar triste, que seja por um dia e não um ano inteiro. E que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero. Desejo que você tenha a quem amar e, quando estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar, pra recomeçar. Eu te desejo muitos amigos, mas que em um você possa confiar. E que tenha até inimigos, pra você não deixar de duvidar. Quando você ficar triste que seja por um dia e não um ano inteiro, e que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero. Desejo que você tenha a quem amar e, quando estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar, pra recomeçar. Desejo que você ganhe muito dinheiro, pois é preciso viver também. E que você diga pra ele pelo menos uma vez, "quem é mesmo o dono de quem?". Desejo que você tenha a quem amar e, quando estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar, pra recomeçar.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Carrocinha volta a tirar animais errantes das ruas



Após matéria publicada no CORREIO DO TOCANTINS em 3 de dezembro ano passado, intitulada "CCZ passa por dificuldades", mostrando que o Centro  de Controle de Zoonoses de Marabá estava sem veículos para desenvolver seu trabalho, uma vez que um estava sucateado e outro, alugado, estava com os alugueis atrasados, a situação foi regularizada e o órgão voltou a capturar animais errantes nas ruas.

Ouvido esta semana pelo CT, o diretor do centro, Nagilvan Amoury, disse que a situação do veículo alugado foi regularizada e que, atualmente, a carrocinha sai às ruas cinco vezes por semana: três para capturar pequenos animais – cães e gatos – e duas para recolher animais de grande porte como os muares. 

De acordo com Nagilvan, entre janeiro e fevereiro deste ano cerca de 50 muares foram capturados nas ruas, onde estavam levando perigo ao trânsito, sobretudo à noite, quando são soltos pelos proprietários. Já em relação a cães e gatos, em cada intervenção nas ruas da cidade, cerca de 20 desses animais são capturados pela carrocinha.

"Dessa meia centena de muares, um não tinha condições de sobrevivência e foi eutanasiado [sacrificado], cinco foram doados e o restante resgatado pelos donos",  relata Amoury. Segundo ele, os proprietários de grandes animais têm até dez dias para resgatá-los, mediante multa de R$ 26,96; e os donos de cães e gatos dispõem do prazo de três dias para recuperá-los, mas têm de também recolher multa no mesmo valor.

No caso dos pequenos animais, quando não resgatados pelos donos, eles são submetidos a exames para que seja verificada ou não a existência de zoonoses; depois, a grande maioria é doada, uma vez que muitas pessoas procuram o CCZ em busca desses animais, sobretudo as que moram na zona rural. Já os que não são resgatados nem doados, também passam pelo processo de eutanásia.
Indagado sobre a população de pequenos animais em Marabá, Nagilvan Amoury disse que o último censo feito pelo CCZ aconteceu em 2009 e na ocasião havia 52 mil cães a gatos na cidade.

Sobre os locais em que existem animais errantes soltos nas ruas, o diretor do CCZ afirma que no Núcleo Cidade Nova é grande o número de muares nas vias públicas. Já na Nova Marabá, hoje existem muitos animais de grande porte nos canteiros, mas, em geral estão amarrados e não representando perigo ao trânsito.

"Hoje esses animais estão, em sua grande maioria, contidos. Porém, sempre que há uma denúncia, nossas equipes vão verificar", afirma Nagilvan, acrescentando que, na última quinta-feira (23), foram capturados 21 cães e gatos; e, durante a  quadra carnavalesca, recolhidos 16 muares.

Segundo o diretor do CCZ, devido ao aumento da população, com a criação de novos bairros originados de invasões, também cresceu o número de animais errantes. "As pessoas, muitas vezes sem quintal  para colocar seus cães e gatos, soltam esses bichos nas ruas", afirma Nagilvan, acrescentando que o acúmulo de lixo também nessas áreas de invasão, é outro atrativo para os animais, que procuram os lixões em busca de comida.

"É preciso que população se conscientize de que deve manter seus animais em casa, onde eles estão protegidos de adquirir zoonoses transmitidas por outros bichos que estejam doentes", aconselha Nagilvan Amoury, acrescentando que o telefone do CCZ para que as pessoas denunciem a presença de animais errantes, sobretudo que eles estejam oferecendo perigo: 3324-4411. (Eleutério Gomes)
 
FONTE: ctonline.com.br. Acesso em: 26/02/2012


“Ô BICHO GOSTOSO ESSE QUASE...




...a gente quase não mata, quase não come e quase morre de fome!” Foram essas as palavras de João Grilo em O AUTO DA COMPADECIDA,  depois de ouvir do amigo - e também esfomeado - Chicó ao chegar de uma caçada onde quase matou uma paca. Assim fez ontem o ÁGUA DE MARABÁ . Quase foi campeão do 1º turno do PARAZÃO.
Branco (Águia) chora após a partida entre Aguia x Cametá válida pela final do primeiro turno do Campeonato Paraense de 2012, Taça Cidade deBelém realizado no Estádio Zinho Oliveira. Marabá/PA, Brasil - 25/02/2012. Foto: Antonio Cicero / Fotoarena

Ontem, logo cedo levei meu filho ao cabeleireiro e enquanto aguardávamos atendimento li no CORREIO DO TOCANTINS que a chance do ÁGUIA ser campeão não passava de 10%. Não liguei.  Afinal a matemática não entra em campo. Realmente. Porém eu não contava com as leis da Física. A fluidodinâmica e a óptica fizeram uma diferença danada naquele “foguete” que o Analdo mandou no travessão do goleiro Evandro do CAMETÁ. Caso a bola tivesse tomado outro efeito, poderia quicar para dentro do gol e olhos da arbitragem não teriam se enganado. Que pena, foi um “quase-gol”! Não estou culpando a arbitragem. No momento do lance eu também não vi que a bola entrou. Só pela TV, e em câmera lenta, pude ter certeza. Em seguida, ecoou nos meus ouvidos “e se...e se o árbitro tivesse dado o gol?”. Essa frase martelava, até que Vando cravou o 3x0. Repeti para mim mesmo “que se dane o erro da arbitragem, não fez falta. A taça é nossa!”. Engano. Eis que aparece um Ratinho Encrenqueiro que se apropria das leis da fluidodinâmica e cala os torcedores marabaenses, com um golaço. ÁGUIA 3X1 CAMETÁ. Parabéns ÁGUIA pela campanha e pelo quase-título!
Agora estou a me perguntar: será que os números governam o futebol?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

"Achei que não passaria em nenhuma", diz estudante aprovada para medicina em oito instituições públicas

Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo

A estudante mineira Mariana Silva Vilas Boas, 19, posa para foto de propaganda do cursinho
  • A estudante mineira Mariana Silva Vilas Boas, 19, posa para foto de propaganda do cursinho
O medo de não passar em nenhum vestibular fez Mariana Silva Vilas Boas, 19, se inscrever em mais de dez processos seletivos e ser aprovada em oito instituições públicas para medicina, entre elas a USP (Universidade de São Paulo), onde vai estudar. “Eu não tinha segurança, por isso fiz tanto vestibular e passei desse jeito. Fiz muita prova e estudava por elas”, contou a jovem mineira, da cidade de Pouso Alegre, a cerca de 400 quilômetros de Belo Horizonte.
Além da USP, ela também foi aprovada na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), na UFF (Universidade Federal Fluminense), na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na Famema (Faculdade de Medicina de Marília), na Univás (Universidade do Vale do Sapucaí), na FMIT (Faculdade de Medicina de Itajubá) e na Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano).  “Acho que de medicina foram essas”, disse a estudante um pouco confusa com tantas aprovações.

Concorrências dos vestibulares de medicina

InstituiçãoCandidatos/vaga
USP51,18
Unicamp114,4
Unifesp115,99
UFJF74,73
UFF72,36
Unirio86,88
UFMG50,01
Famema69,59
“Nunca pensei que iria passar na USP. Pensei que não tinha estudado do jeito certo. Sei que em São Paulo o pessoal leva muito a sério, achava que não tinha como competir. Aqui é mais direcionado para o vestibular da cidade, é outra realidade”, afirmou. No começo, Mariana não achava que ia passar nem nas faculdades particulares que prestou: “Nas particulares, o cursinho que pagou minhas inscrições e eu achava que não ia passar nem nessas. Depois, pensei que pudesse conseguir alguma federal, mas não achava que ia ser nas melhores”, contou.

Desânimo antes das aprovações

Além dos vestibulares, a estudante também fez a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e teve média 786, mas não ficou feliz com o resultado. “Eu acertei 168 questões. Quando corrigi meu Enem fiquei muito feliz, achei que minha média ia ser mais de 800. Então, quando vi minha nota fiquei muito mal mesmo.”
Ela disse que só ficou um pouco mais aliviada quando saiu a primeira aprovação, que foi na Unirio (por meio da nota do Enem). A estudante ficou satisfeita, mas ainda sonhava com outras instituições. “No dia seguinte saiu a UFMG, fiquei muito feliz com a aprovação, acabaram minhas dúvidas e angústias. Ai saiu a USP e eu já tinha arrumado apartamento para ficar em Belo Horizonte, não esperava de jeito nenhum passar na USP. Quando vi meu nome fiquei muito feliz, contei pra minha mãe na hora, depois achei que tinha confundido e passado na Santa Casa, até liguei em São Paulo para saber se era isso mesmo. Ainda não acredito, é muito bom pra ser verdade”, afirmou Mariana.
A estudante disse achar estranho a quantidade de aprovações e contou que teve alguém que vibrou mais do que ela: “Minha mãe gritou e chorou toda vez que eu passava em alguma faculdade, muito mais do que eu. Minha mãe e toda minha família. Não que eu não vibrasse, mas ela ficava muito louca toda vez que eu passava. Isso também foi uma surpresa para ela”.

Sem rotina de estudos

  • Arquivo pessoal
    “Não sou uma ‘nerd’, mas eu gosto de estudar, gosto de ler e gostava de assistir algumas aulas”, diz Mariana
Mariana estudou até a 3ª série do ensino fundamental em escola pública e depois conseguiu uma bolsa de estudos em uma escola particular, na qual concluiu o ensino médio. A bolsa não era integral, mas ela diz que sempre pagou “muito pouco no colégio”.
Como não conseguiu ser aprovada em nenhuma faculdade pública logo após terminar os estudos, ela entrou em um cursinho pré-vestibular, também com bolsa. "Como sempre estudei no mesmo colégio, resolvi mudar para variar um pouco, usar um material diferente e ter aulas com outros professores."

A caloura de medicina diz que não tinha uma rotina de estudos definida e, quando questionada sobre dicas que poderia dar aos vestibulandos, afirmou não ser "o melhor exemplo de rotina e metódos de estudo".
A estudante disse que até a metade do ano se dedicava mais e estudava quase o dia inteiro. “No meio do ano, desanimei muito porque não passei na federal. Todo mundo da sala passou em uma faculdade particular e eu não pude ir por falta de dinheiro. Eu já não ia muito às aulas, perdi meu ritmo. Não gostava muito de assistir todas as aulas. Como não podia sair da sala eu estudava sozinha, ficava lendo a teoria e fazendo meus exercícios ”, contou.
Mesmo com o desânimo, a jovem não desistiu de estudar e acredita que as aprovações se devem ao conteúdo que aprendeu no colégio, no cursinho e nos processos seletivos: "Fiz muitos vestibulares e estudava pelas provas. Eu vi muita questão parecida em vários exames, se não tivesse caido em uma prova eu não teria acertado na outra. Aprendi muito com isso também".
FONTE: vestibular.uol.com.br. Acesso em: 24/02/2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Helicóptero dos Bombeiros faz pouso de emergência


Um helicóptero do Corpo de Bombeiros pilotado pelo major BM Zell, que levava o delegado de Polícia Civil Éder Mauro, um médico e uma enfermeira, fez um pouso forçado na manhã desta quarta-feira (22), no pátio do antigo Inca, no km 12 da BR-316, em Belém. As quatro pessoas que estavam no helicóptero foram encaminhadas ao hospital para passar por procedimentos médicos.

As imagens em vídeo do pouso, feitas por cinegrafistas amadores e já exibidas em jornais de TV da capital são assustadoras e mostram a aeronave já no chão, porém com as hélices ainda girando de forma incontrolável, com força para sacolejar e desmontar o helicóptero, como se este fosse de brinquedo.

FONTE: ctonline.com.br

Realmente faz mal ler após as refeições?

por Marina Motomura
Não. Segundo os especialistas, essa é só mais uma crendice popular. "O pior que pode acontecer é uma sensação de sonolência, já que durante a digestão o fluxo sanguíneo se concentra no estômago", diz o oftalmologista Emílio de Haro Muñoz, da Unifesp. Esse estado de preguiça aparece principalmente após as refeições mais abundantes, como uma suculenta feijoada. "A concentração do sangue faz com que o fluxo no cérebro diminua, mas não causa nenhum prejuízo aos olhos", afirma Emílio. A duração dessa sensação varia de acordo com a digestão. "Comidas gordurosas digerem mais lentamente que alimentos leves; e mulheres têm digestão mais demorada que homens", afirma a gastroenterologista Sônia Letícia Lorena, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Se ler após as refeições está liberado, os médicos não recomendam a leitura durante a alimentação - o ideal é se concentrar apenas no ato de comer. Para isso, vale também conversar somente o necessário. "Não devemos falar muito enquanto comemos, para não ingerir muito ar. O gás ingerido causa dor e desconforto", diz Sônia. Outras lendas relacionadas à leitura pregam que ler com luz fraca ou usar computador por muito tempo estraga a vista. Na verdade, pode acontecer um cansaço visual, mas danos permanentes estão descartados.
Texto transcrito da revista Mundo Estranho (set 2003, p.60)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A VIDA por Marco Uchôa




O que a iminência da morte é capaz de provocar em uma pessoa jovem e promissora? No caso de Marco Uchôa: serenidade e uma nova (e mais profunda) compreensão dos caminhos da vida.
Em 2003, o jornalista Marco Uchôa descobriu-se portador de um agressivo tumor ósseo. Aos 34 anos, casado, pai de um filho e com uma carreira promissora – havia dez anos era repórter do Fantástico –, ele teve de parar. Lutou dois anos contra a doença. Suportou a quimioterapia, mais de 20 cirurgias, reaprendeu a andar, usou muletas. Quando morreu, aos 36 anos, deixou uma legião de amigos e um testemunho de rara coragem, na forma de um diário no qual registrou momentos de perplexidade, resgatou a importância do afeto dos que o cercavam e externou as coisas que queria que o filho soubesse. “É um diário feito com a alma de alguém que soube viver e morrer com idêntica dignidade”, diz Anna Costa, mulher do jornalista por 15 anos.

Meu ex-marido, o repórter Marco Uchôa, batalhou por dois anos e dois meses contra o câncer, um tumor chamado osteossarcoma. Para driblar a monotonia e entender melhor o que se passava com ele, Marco escreveu um diário entre setembro de 2003 e novembro de 2005. É uma leitura emocionante e saudosa, de textos escritos com sabedoria, elegância e transparência. Um diário feito com a alma de alguém que soube viver e morrer com idêntica dignidade. Um homem por quem ainda tenho um grande carinho e enorme orgulho por ter convivido durante 15 anos.Anna Costa
Leia, a seguir, a carta que Marco Uchôu escreveu para seu filho.
A ÚLTIMA CARTA 
Domingo, 14 de novembro de 2005
Querido Victor,
Canário, por que canário? Ora, porque você é aquele garoto que chega da escola sujo, ensopado. Adoro esse cheirinho de moleque feliz. Victor, saiba que seu pai veio cumprir uma missão. Acho que chegou a hora de me despedir e virar uma estrela. Estarei sempre lá em cima no céu, pronto para te olhar, te ouvir e te apoiar em tudo. SEMPRE!
Sempre que se sentir aflito, indeciso, olhe para o alto. Outro jeito de me ver é se olhar no espelho. Estarei refletido nele. Você é uma parte de mim. Fruto do lindo amor meu e de sua mãe, a mulher que mais me ensinou nesta vida.
Conheci o amor verdadeiro com ela, conheci o mundo com ela. Anna é o meu brilhante! O amor de minha vida. Victor, torço para que você encontre uma Anna em sua vida. Quero, de verdade, que você seja feliz, não importa o jeito.
Lembro de você bagunçando em cima da cama. Morria de rir. Meu Tuco, Victor, Tutu, Canário: serei sempre seu, meu filho. Queria deixar mais e mais para você, mas acho que os valores mais importantes desta vida são: Seja correto com as pessoas. Faça com os outros o que gostaria que fizessem com você. Respeite sua mente, seus desejos, seu corpo. Acima de tudo, seja feliz, uma sensação ótima. Senti isso várias vezes ao lado de sua mãe.
Filho, esses olhos puxados são seus, são nossos. São a nossa marca. Em você ficaram lindos! Você é belo por dentro, Victor. Sentirá saudades, claro, mas quando esse sentimento bom aparecer, lembre-se das nossas brincadeiras, do “canário”, do “escatológico”.
Papai encontrou uma princesa na terra. Com ela aprendeu a viver. Fizemos você com amor. Não se esqueça um só segundo de que, de onde estiver, eu estarei te olhando. E te abraçando, meu moleque querido.
Seja um homem de bem, feliz!
Seu sempre pai, papito,
MARCO UCHÔA

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

1ª , 3ª e 5ª

ACORDES
ACORDAM
NA CORDA
A COR DA MELODIA

O SUPER-SINCERO

ENTIDADES ENVIAM CARTA ABERTA AO GOVERNADOR

               Conforme publicado na capa da edição 2330 de 21 de fevereiro de 2012 do jornal CORREIO DO TOCANTINS[...] representantes de várias entidades da sociedade civil organizada, de diversos municípios da região, reuniram-se no último sábado (18), em Eldorado do Carajás, para discutir a situação de abandono das rodovias PA-275 e BR-155. Do encontro saiu uma "Carta Aberta ao Governador Simão Jatene: Um manifesto pela Vida", documento no qual eles exigem que Jatene tome uma atitude em relação não só às duas rodovias, mas também quanto as estradas que cortam as regiões sul e sudeste do Estado.