quinta-feira, 29 de março de 2012

Frases de Millôr Fernandes

"As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades".


"Viver é desenhar sem borracha".


"Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim".


"Não devemos resisitir às tentações: elas podem não voltar".


"Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito".


"Jamais diga uma mentira que não possa provar".


"O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde".


"Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida".


[POEMEU EFEMÉRICO]
Viva o Brasil
Onde o ano inteiro
É primeiro de abril


"Toda alegria é assim: já vem embrulhada numa tristezinha de papel fino".


"O homem é um macaco que não deu certo".


"Eu sofro de mimfobia, eu tenho medo de mim mesmo e me enfrento todo dia".


"Nunca soube por que tanta gente teme o futuro.
Nunca vi o futuro matar ninguém,
Nunca vi o futuro roubar ninguém,
Nunca vi nada que tivesse acontecido no futuro.
Terrível é o passado ou, pior, o presente!"

" Não há problema tão grande que não caiba no dia seguinte".

" Dizem que quando o Criador criou o homem, os animais todos em volta não caíram na gargalhada apenas por uma questão de respeito".

" Uma imagem vale mais do que mil palavras. Vai dizer isto com uma imagem".

" O Código Penal é a causa de todos os crimes!"



quarta-feira, 28 de março de 2012

Se contestar eles botam pra quebrar.

27/03/2012
 Jornalista tem braço quebrado em abordagem policial
 
A Operação Eirene, desencadeada na manhã deste sábado (24) e finalizada 24 horas depois, tinha tudo para apresentar bons resultados à segurança pública, mas a abordagem realizada por uma guarnição do Grupo Tático Operacional (GTO), da Polícia Militar, resultou em fratura no braço esquerdo da jornalista marabaense Maria Humbertina Santos Pimentel, conhecida apenas como Tina Santos.

Tina relatou à Reportagem na manhã de domingo (25) que estava se divertindo com alguns amigos na noite de sábado num bar situado no canteiro central na VP-8, na Folha 27, quando aconteceu a abordagem. A jornalista teria questionado a forma como a ação estava acontecendo e se envolveu numa discussão com os policiais. Segundo ela, a situação se agravou, e ela foi empurrada, momento em que teve seu braço quebrado pelo policial que soube se tratar do cabo PM V. Fernandes.

“Era umas 22 horas, e eles chegaram mandando todo mundo erguer as mãos. Olhei para o chefe deles [identificado como tenente PM Soares] e disse que aquela não era a maneira correta de nos abordarem porque ninguém ali era bandido”, contou. O policial teria perguntado se ela estava questionando a ação dele, ao que ela respondeu que sim. “Custava chegar e anunciar que estava sendo feita uma operação? Ninguém iria se furtar de abrir a bolsa e colaborar”, comentou.

Tina informou ainda que se identificou como jornalista e repetiu que ninguém que estava em sua companhia era bandido, mas o policial teria entendido isso como desacato a sua autoridade. “Meu amigo foi e conversou com ele. Ele mandou nós ficarmos no nosso lugar, e quando estávamos voltando, outro policial mandou algemar todo mundo porque aquilo era desacato à autoridade. Eu disse 'você não vai me algemar'. Ele [cabo V. Fernandes] começou a me empurrar, e nisso eu senti um baque. Eu nem vi, só senti o impacto”, falou a repórter, relembrando o momento em que sentiu a lesão.

MAIS CONFUSÃO
Depois de perceber que estava machucada e sem sentir mais a mão, Tina afirma ter se direcionado ao tenente que comandava a abordagem e alertado sobre o que havia acontecido. “Virei para o tenente e disse 'olha, o seu policial acabou de quebrar meu braço    ', e ele disse que era o que eu estava dizendo, mas meu braço podia já estar fraturado”, declarou a jornalista, questionando como estaria na rua com o braço fraturado. “Eu nem estava sentindo minha mão”, acrescentou. Ainda de acordo com ela, os policiais começaram novamente a empurrá-la para colocá-la na viatura e teriam, inclusive, apertado o braço fraturado.

“Nazareno [o amigo] entrou no meio, e ele ainda apertou a mão do Nazareno a ponto de quase quebrar também”, destacou.

Tina foi informada pelos policiais que estava presa e que deveria entrar na viatura do GTO, mas se recusou a seguir com a guarnição. “Eu disse que não entraria na viatura do GTO. Falei que ia ligar pro Ciop ou pro Samu, mas naquela viatura eu não ia entrar”. Enquanto a discussão sobre se entraria ou não continuava, uma amiga dela telefonou para o Ciop, e em dez minutos chegou outra viatura da PM com uma policial feminina. “O Tático não estava com policial feminina na hora da abordagem. Como eles iriam revistar as mulheres se eles não tinham policial feminina?”, questionou a vítima.

Assim que a outra viatura chegou, Tina foi levada pela guarnição ao Hospital Municipal, onde passou por raio-x, e o exame constatou a fratura. Ela acrescentou que, quando se identificou como jornalista, o tenente argumentou que aquilo era o que ela estava dizendo. “Vai ver que nem é. Você se diz jornalista”, teria dito ele. (Luciana Marshall e Eleutério Gomes)

NOTA: Eu também já passei por algumas situações constrangedoras em abordagens policiais. Já fui chamado de boiola por dois PM's na porta da minha casa, só por que eu conversava com dois amigos na calçada, por volta de zero hora, após uma partida de futebol que acabara de passar na TV. Em outra oportunidade, lembro que um policial militar queria que eu desmontasse o banco da minha moto. O cara ficou nervosíssimo quando eu disse que não sabia como. Neste caso minha sorte foi dizer e provar que eu era professor...

Tire dúvidas sobre o imposto de renda 2012

(Direto do site da Revista Veja)



Sou homossexual e tenho uma relação estável há dez anos. Meu companheiro não trabalha há dois anos e não tem renda, posso declará-lo como dependente?
Sim, o contribuinte pode incluir o companheiro de relações homoafetivas como dependente para efeito de dedução do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Porém a declaração só poderá ser feita se o casal tiver vida em comum por mais de cinco anos. Essa decisão consta no parecer PGFN/CAT nº 1.503/2010, de 19 de julho de 2010, aprovado pelo Ministro da Fazenda em 26 de julho de 2010. 


Sou casado e o irmão da minha esposa mora conosco. Ele tem 11 anos de idade. A minha esposa não declara IR pois não trabalha. Todos dependem da minha renda. Como sou o provedor da casa, posso declarar o irmão dela como dependente?
Sim, desde que o declarante possua a guarda judicial do menor de idade. Para a Receita, podem ser considerados como dependentes, além dos filhos e pais, os irmãos, netos ou bisnetos que estiverem em uma das seguintes situações previstas na Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995:
a) com idade de até 21 anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial (art. 35, V);
b) com idade até 24 anos e ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau (art. 35, § 1º). Nesse caso, é necessário que o responsável tenha detido a guarda judicial até a idade de 21 anos;
c) em qualquer idade desde que incapacitados física ou mentalmente para o trabalho (art. 35, V).
É importante notar que a guarda judicial só é exigida para aqueles com idade de até 21 anos. A condição de não ter arrimo dos pais, por outro lado, é necessária para todas as situações acima descritas.

Eu e minha mulher vivemos em regime de união estável. Ela está legalmente divorciada de seu primeiro marido e tem um filho de 5 anos com ele. Como ela é isenta e eu também contribuo nas despesas dele, gostaria de declará-lo. Contudo, quando informo ao pessoal de RH de minha empresa que meu enteado é meu dependente, eles me dizem que só posso declará-lo caso eu também declare minha mulher. Está correta essa avaliação?
Não, a avaliação está equivocada. O contribuinte pode deduzir como dependente os filhos e enteados, conforme determina o artigo 77 do Decreto 3.000/99, mesmo que sua esposa não conste como sua dependente.


No ano passado, eu iniciei o pagamento de um consórcio para adquirir um carro zero. Paguei sete parcelas, fiquei desempregado e resolvi desfazer o negócio. Conversei com a operadora e consegui resgatar meu dinheiro. Acontece que tive prejuízo, pois pelo acordo que eu fiz, não obtive o estorno integral das parcelas quitadas. Tenho dúvida quanto à necessidade de declaração. Mesmo com prejuízo, devo declarar?
O contribuinte que adquiriu um bem (no caso, o consórcio) e realizou a sua alienação no mesmo ano deverá demonstrar está situação na Declaração de Ajuste Anual, na ficha de Bens e Direitos. Na coluna de discriminação, é preciso informar a data de aquisição do bem, sua identificação e sua alienação,  ou seja, o negócio desfeito com a operadora, descrevendo brevemente os termos do acordo.


Tenho uma filha que, no exercício de 2011, estava matriculada no curso de Odontologia da UFSC. Os professores solicitaram juntamente com materiais didáticos, instrumentos e utensílios odontológicos que serão usados nas aulas práticas. Os materiais podem ser abatidos no imposto de renda como material didático?
Os valores relativos às aquisições de materiais e instrumentos didáticos não podem ser deduzidos na Declaração de Ajuste Anual por falta de previsão legal.
Gostaria de saber, se é possível declarar o valor pago com transporte escolar do meu filho?
O contribuinte poderá informar os valores pagos com transportes escolares na ficha de pagamentos e doações, no código 99. Entretanto, os valores não poderão ser deduzidos da Declaração de Ajuste Anual por falta de previsão legal.


Meu pai faleceu e deixou dois imóveis de herança. No inventário, foi definido que o imóvel onde minha mãe reside seria transferido para seu nome e o outro seria dividido pelos três filhos. O segundo imóvel foi vendido por 50 000 reais e cada herdeiro recebeu um terço do valor. Como declarar essa situação? Eu e meu irmão iremos doar o valor que recebemos para nossa irmã. Como declarar esta doação?
Considerando que houve a partilha dos bens no exercício de 2011, o contribuinte deverá informar o valor recebido na ficha de rendimentos isentos e não tributáveis, na linha 10.  Na ficha de bens e direitos, na coluna de discriminação, será mencionado o valor recebido por herança e a sua alienação, mencionando o nome do comprador e o seu CPF e as condições conforme previstas no instrumento particular de compra e venda. 
Os valores doados deverão ser informados na ficha de pagamentos e doações, no código 80, mencionando ainda o nome do donatário (no caso, a irmã), CPF e a importância doada.


Comprei um apartamento na planta em 2009. Nunca o declarei por inexperiência com o imposto de renda. Agora, quero declarar meu imóvel para regularizá-lo. A primeira dúvida é se eu devo retificar as declarações de 2010 e 2011 antes de declará-lo no IR de 2012. Na declaração atual, no campo da situação em 31 de dezembro de 2011, devo colocar a soma do valor das situações dos anos anteriores mais o que foi pago em 2011, ou somente o que foi pago no ano passado?
Para situação apresentada o contribuinte deverá retificar as Declarações de Ajuste Anual dos referidos períodos, informando a aquisição do imóvel.  Em todas as declarações, as retificadoras e a atual, deve-se prestar atenção ao informar a situação do bem em 31 de dezembro. Deverão ser informadas as importâncias pagas somando os valores declarados em períodos anteriores.
Exemplo:
Situação em 31 de dezembro de 2009: 10 000 reais. Supondo-se que no exercício de 2010 houve o pagamento de mais 8 000 reais, desta forma na situação em 31 de dezembro de 2010 será informada o valor de 18 000 reais. E assim por diante.


Eu fiz, ao longo de 2011, vários cursos para concurso. Posso incluir as mensalidades pagas em minha declaração de IR?
Não, os pagamentos efetuados para cursos preparatórios (para concursos ou vestibulares) e extracurriculares (inglês, espanhol, natação, workshops, etc.) não são dedutíveis. Somente são dedutíveis os pagamentos de despesas com a chamada instrução formal do contribuinte e de seus dependentes. A legislação vigente estabelece como despesas com educação dedutíveis os gastos referentes:
1. à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas;
2. ao ensino fundamental;
3. ao ensino médio;
4. à educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);
5. à educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.


Sou casado e minha sogra mora conosco. A minha esposa não declara IR pois sua renda é inferior ao limite mínimo. Como sou o principal provedor da casa, posso declarar minha sogra como dependente?
Não, neste caso, sogro ou a sogra não podem ser declarados como dependentes. Porém, quando o casal faz declaração em conjunto, pode incluir o sogro e/ou a sogra como dependentes, pois os pais são legalmente considerados dependentes dos filhos.


A minha esposa tem o terreno em seu nome, mas o recibo de compra e venda do bem está em meu nome. Como faço para declarar este terreno no IR 2012? Devo informar em meu CPF ou no CPF dela?
Se for um casamento em comunhão total de bens, os imóveis, contas correntes, investimentos, veículos, ações e outros bens comuns do casal devem ser relacionados em apenas uma das declarações, independente do nome que constar na documentação. Desta forma, o contribuinte deverá informar na ficha de bens e direitos o valor do terreno em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2011.
Se for um casamento em regime de separação de bens, a declaração do terreno deverá ser feita pelo proprietário – no caso, a esposa.

Como declarar uma conta corrente conjunta que mantenho com meu filho, sendo eu o primeiro titular e ele o segundo? Como fica na declaração dele, já que não é meu dependente?
Cada um dos titulares deve informar em suas respectivas declarações a participação que possui na conta bancária. Se não for possível a identificação do valor atribuído a cada titular, o saldo deve ser proporcionalizado igualmente entre os titulares, ou seja, cada um deve declarar metade. Os contribuintes deverão ainda, na ficha de bens e direitos, discriminar suas partes correspondes no código 41, informando a situação em 31 de dezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2011.

domingo, 25 de março de 2012

MOTOVELOCIDADE

Em quase todas as manhãs de domingo, acordo ao som do apito dos agentes do DMTU, na esquina do supermercado Laranjeiras com a Feira coberta Dionor Maranhão, pois vários condutores de motos são flagrados e notificados por conduzirem seus veículos, sem utilizar capacete. Concordo com a medida e ao mesmo tempo discordo. No horário em que as abordagens são efetuadas, normalmente, os condutores flagrados são pais ou mães de família que moram nas imediações da feira e vão fazer suas compras para o almoço de domingo. Observei várias vezes que esses condutores trafegam em baixa velocidade e, no caso de queda, dificilmente as conseqüências afetariam gravemente terceiros como pedestres ou ciclistas. Ou seja, certamente o próprio condutor seria o maior prejudicado - não quero aqui fazer apologia ao não uso do capacete. Lei deve ser cumprida. É infração gravíssima pilotar moto ou transportar passageiro sem usar capacete) - e por tabela, o prejuízo seria dividido entre o condutor e o Estado. Talvez preocupado em preservar a integridade física dos condutores e pedestres e não pensando na fábrica de multas que é aquela esquina da feira, que o DMTU esteja por lá nas manhãs de domingo.
Melhor seria para os propósitos do DMTU se a fiscalização ocorresse de forma efetiva e periódica, nas tardes e noites de sábado e domingo. O resultado seria bem mais positivo. A população aceitaria sem resistências, sem achar “que o DMTU fiscaliza só para multar”. Digo isso porque nas tardes e noites de sábado e domingo a avenida Boa Esperança, torna-se uma verdadeira pista de motovelocidade. Motoqueiros em altíssima velocidade, sem capacete, muitas vezes alcoolizados, ameaçam outros condutores e pedestres com suas máquinas-de-fazer-lesões.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Gincana 6 a 4 para os pais

"Se a vida em família fosse um campeonato entre pais e filhos, um bom resultado seria este: 6 a 4 para os pais. Nem pais eternos vencedores, nem filhos eternos perdedores. Se no fim do campeonato filhos crescidos, feitas às contas, se constatar que os pais venceram de pouco, mas venceram. E os filhos perderam de pouco, mas perderam para seus pais. Seria uma honra para os pais terem vencidos como quem respeita e para os filhos terem perdido para pessoas tão competentes. Filhos ou pais derrotados são filhos ou pais infelizes Por isso escreva, anote e prenda na parede de sua casa para que nenhum dos lados esqueça o que é jogar o jogo da vida em família
Este placar;
Pais 10 x 0; Durões, cruéis e prepotentes donos absolutos dos filhos... maus pais.
Pais 9 x 1; Raramente dão liberdade. Marcação cerrada... amam, mas amam errado.
Pais 8 x 2; Começam a confiar, mas ainda com medo... amam, mas ainda não amam certo.
Pais 7 x 3; Admitem pedir desculpas e voltar atrás. Estão amando certo, mas ainda falta um pouco
Pais 6 x 4; Vitoriosos com classe. Sabem quando pedir e quando mandar, exigir, sabem disciplinar, amorosos
Pais 5 x 5; Liberais demais. Os filhos se acham no mesmo nível dos pais. E os pais acham que é assim mesmo.Todo empate é perigoso na vida em família. Filho nunca é igual a pai e mãe. Não existe este empate. Se existir é mal
Filhos 6 x 4; A família começa a ir mal.Os filhos estão sempre conseguindo sempre o que querem; errado.
Filhos 7 x 3; Os filhos estão mentindo, enganando os pais e estes se calam sabendo que é errado
Filhos 8 x 2; Os filhos já estão prepotentes. Apontam, erguem a voz, desrespeitam, impõe sua vontade e sabem que vão acabar vencendo por que os pais são fracos. Estão encurralados.
Filhos 9 x 1; Existe droga, violência e ingratidão naquela casa. Acabo o respeito. A mãe não tem mais força nenhuma sobre os filhos. O pai é um “Zé ninguém”. Os filhos mandam e desmandam. Baderna geral
Filhos 10 x 0; A família acabou. Os filhos derrotaram seus pais. Tem gente maldita naquela casa. Se em sua casa os filhos estão perdendo por mais de 6 a 4 ou empatando de 5 a 5, ou vencendo, comece a procurar ajuda! Sem carinho e autoridade pais e filhos acabam perdendo o rumo e nosso país não pode mais suportar isso. Nosso país precisa de mais de escolas e mais de colo inteligente e amoroso porque a escola mais importante e o colo mais gostoso ainda está lá... Na sua casa!”

Pe. Zezinho

quinta-feira, 22 de março de 2012

CT vai à Feira "Dionor Maranhão" e vê descaso

(www.ctonline.com.br)

Quem vai à Feira Coberta da Laranjeira “Dionor Maranhão” fica espantado com tantos vendedores trabalhando fora da área coberta. No último domingo, numa contagem informal, a Reportagem do CT identificou mais vendedores do lado de fora do que de dentro, o que incomoda o coordenador da feira, José Messias Rocha.

Arlete dos Santos Souza, que vende galinha caipira do lado de dentro da feira, disse que ela e outros colegas foram pressionados pela Vigilância Sanitária do município a não tratar mais as aves no local e por isso tiveram de alugar uma casa ali próximo, pagar uma pessoa para tratar todas as galinhas. “Agora, a gente só vende aqui, mas enquanto isso os vendedores de peixe estão tirando vísceras e descamando no meio da rua, do lado de fora, e ninguém faz nada. A vigilância diz que proíbe, mas não tem força política para agir”, diz ela.

A opinião dela é compartilhada pelo vendedor de peixe Antônio Dias Lima, que alega uma concorrência desleal e incômoda, porque enquanto eles pagam uma taxa para a associação e têm mais gastos para manutenção do box na feira, os que chegam apenas aos domingos atraem os clientes primeiro e vendem mais barato do que os que atuam do lado de dentro. “Não vejo ninguém fazer nada para organizar. Foram deixando eles ficarem, agora se acham dono do espaço”, criticou.

Do lado de dentro da feira, os ambulantes também reclamam da falta de iluminação, de banheiros que precisam de reforma, e dizem que a prefeitura deveria ampliar a cobertura, porque há espaço em uma das laterais. A parte mais organizada é dos vendedores de confecção, que aos poucos vão instalando box com estrutura de alumínio.

Domingas Ariqueme, vendedora de verdura, diz que vende seus produtos dentro de um carrinho de mão por falta de espaço adequado para expor o que ela produz em uma horta existente no quintal de casa. “O coordenador da feira, Messias, deixou a gente ficar aqui sem nenhum problema”, comemora.

Do lado de fora da feira se encontra de tudo. Há vendedores de mídias piratas (CD e DVD), que têm cerca de dez bancas instaladas na calçada. Vendedores de galinha caipira, hortaliças, caldo de cana, calçados, polpas de fruta e, pasmem, até peixe vivo, vendidos em duas piscinas de fibra instaladas no meio da rua. Um fato que chamou a atenção da reportagem é que um homem vendida peixe no último domingo e tirava as vísceras bem ao lado de um contêiner de lixo da Leão Ambiental, numa total falta de higiene.

Entre tantos vendedores instalados do lado de fora da feira, a humilde Conceição Holanda Lima, 45, disse que passou a vender abóbora naquele local há cerca de seis meses, para ajudar a melhorar a renda da família, uma vez que o marido ganha pouco e nem sempre está empregado. “Agora, eu já consigo vender mais coisa. Primeiro, eu trazia o que podia na garupa da bicicleta, agora já tenho uma banquinha com tudo isso aqui (azeite de coco babaçu, massa de tapioca, entre outros produtos regionais)”.

Pelo lado de dentro da feira, a limpeza do espaço físico não é tão ruim, mas do lado de fora os usuários queixam-se de odor forte e põem a culpa na falta de organização e omissão por parte de quem deveria fiscalizar e exigir o cumprimento do Código de Postura do município. “Não estão nem aí, ficam calados porque não querem perder voto”, avalia o empresário Airton Gomes, que vai à feira aos domingos para comprar castanha-do-pará e galinha caipira. (Ulisses Pompeu)

NOTA: além da Feira das Laranjeiras deve-se obesrvar também a Feira da 28(que apresenta problemas parecidos) e a Feira da Getúlio Vargas na Velha Marabá que- absurdamente-bloqueia parte da rua.

Juiz de Marabá autoriza o 1º casamento gay do Pará

(www.ctonline.com.br)

Gays, lésbicas, travestis, transexuais, bissexuais e simpatizantes já podem casar-se em Marabá. Jurisprudência para isso já existe e o juiz César Dias de França Lins, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Marabá, acaba de autorizar a realização do primeiro casamento homoafetivo da história do município.

Aurinete Villalva dos Santos, 31, e Monitchelle Ferreira de Souza, 21, estão juntas há mais de dois anos, mas em setembro do ano passado resolveram ir até o cartório do 2º Ofício da Comarca de Marabá para dar entrada no pedido para oficializar a união. Apresentaram Escritura Pública de Declaração de União Estável, onde declararam convivência sob o mesmo teto em sociedade de fato há 2 anos e quatro meses, assim como a condição de dependentes entre si, perante órgãos públicos e instituições particulares.

Aurinete já tinha sido casada com um homem, mas conseguiu o divórcio no dia 30 de agosto do ano passado e no dia em que foi ao cartório pedir dar entrada no novo casamento com Monitchelle, apresentou Certidão de Casamento contendo averbação de divórcio.
No entanto, por se tratar de uma união, até então, inédita na cidade, o Oficial de Registro Civil, Alberto Santis, achou melhor enviar o pedido de casamento para que o Judiciário analisasse e julgasse a decisão.

O Ministério Público, por seu turno, aceitou o pedido de conversão da união homoafetiva em casamento, levando em consideração entendimentos recentes dos Tribunais Superiores, uma vez que na Constituição Federal não existe vedação expressa a que se habilitem para o casamento pessoas do mesmo sexo, sendo que, qualquer alegação de vedação constitucionalmente implícita é inaceitável.

No entendimento do juiz César Lins, na Constituição Federal, a palavra família não tem nenhum significado ortodoxo, não limitando sua formação a casais heteroafetivos, correspondendo o vocábulo “família” a um núcleo doméstico, pouco importando se formal ou informalmente constituída, se formada por casais heterossexuais ou homossexuais.

Ontem, a reportagem do CT ouviu o juiz César Lins, o qual informou que determinou ao Cartório de 2º Ofício todos os procedimentos inerentes à habilitação do casamento, como se heterossexual fossem.

O magistrado disse não precisou ouvir as duas mulheres em audiência, baseando sua decisão no processo que tinha em suas mãos. “Estou baseado na Constituição e vejo que existem hoje vários tipos de famílias, e não apenas a tradicional, com pai, mãe e crianças. O Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça tiveram esse entendimento. É bom salientar que o juiz de 1ª Instância, como os tribunais, não estão sujeitos à vinculação do Supremo, neste tipo de ação. Alguns juízes estão seguindo, e outros não. Eu resolvi seguir e acredito que essa é uma tendência natural, por uma questão de justiça”, ressaltou o magistrado.

Na opinião do juiz César Lins, as pessoas heterossexuais e homossexuais não escolhem sua sexualidade, ou seja, o que vão ser. “Sei que a maioria das religiões é contra, e respeito essa posição, mas não estou aqui para decidir de forma religiosa, mas jurídica, porque o Estado brasileiro é laico. “O que as pessoas querem é a proteção do Estado, e isto está sendo garantido”.

Questionado se acredita que sua decisão vai provocar uma avalanche de pedidos de casamento por parte de homossexuais, o juiz César Lins disse acreditar que ela vai “encorajar as pessoas, e que daqui para frente o cartório pode oficializar a união de qualquer casal gay, sem precisar suscitar dúvida à Justiça. Quem for ao cartório e requerer casamento, poderá ser atendido normalmente, como se fosse uma pessoa heterossexual”, explicou.

Ouvido pela reportagem, Noé, presidente do Movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais) em Marabá, disse que a comunidade que ele representa parabeniza a decisão do juiz César Lins por permitir a união civil de fato ao casal Monitchelle e Aurinete, que ele considera a primeira união civil dessa natureza no Estado do Pará. Segundo ele, em junho próximo um casal de homens gays pretende casar-se no civil também, celebrando o Dia Mundial do Orgulho Gay, que transcorre no dia 28. (Ulisses Pompeu e Emilly Coelho)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Param os trens da Vale

Como pode vir o trem de passageiros, 
quando voltar a circular  


A Vale informou em nota que paralisou a circulação de trens da Estrada de Ferro Carajás devido ao desabamento de uma estrutura metálica em construção localizada na ponte sobre o rio Mearim, no Maranhão, ocorrida na última sexta-feira.

A companhia declarou que as providências para restauração do tráfego ferroviário estão sendo tomadas, prevendo normalização a partir de amanhã.
A projeção é que a empresa tenha uma perda de aproximadamente 300 mil toneladas no volume de embarques de minério de ferro no terminal marítimo de Ponta da Madeira, sendo compensada posteriormente pelo melhor desempenho de embarques em Tubarão, Ikha de Guaíba e Itaguaí.

FONTE: www.quaradouro.blogspot.com

sábado, 17 de março de 2012

PECULIARIDADES DA LABUTA NOTURNA NA ESCOLA ELINDA SIMPLÍCIO COSTA

A escola Elinda Simplício Costa funciona em todos os turnos. Nos dois primeiros turnos a estrutura fica sob a administração da prefeitura e à noite funciona o convênio com a Secretaria  Estadual de Educação. Tudo aparentemente normal, não fossem alguns entraves que inviabilizam o bom andamento do ensino noturno.
Trabalho há 14 meses no Elinda, como professor de matemática no ensino médio, e desde então, tenho estado abestalhado com a falta de suporte aos servidores e alunos. Por exemplo, nós professores, não temos acesso a uma sala de professores. As reuniões pedagógicas e administrativas acontecem no pátio. Em uma sala, com aproximadamente 12m2 (4m x 3m), funciona a diretoria, a secretaria e a coordenação pedagógica – é o famoso coração de mãe.
Quaisquer atendimentos individuais, sejam aos alunos ou mesmo aos servidores, ocorrem nos cantinhos reservados (locais pouco freqüentados no interior da escola). Não há privacidade suficiente para se tratar de assuntos que exigem discrição!
No último ENEM, a nossa escola apresentou um dos piores resultados do Pará. Os números, às vezes são injustos. É preciso levar em consideração o perfil dos nossos alunos. A maioria deles trabalha, alguns, inclusive à noite. Muitos são pais ou mães. Outros estão ali, após terem ficado vários anos fora da escola. E no meu entender, o ENEM não contempla essa clientela. Afirmo isso com propriedade, pois trabalho em outras escolas durante o dia, onde a faixa etária dos alunos está entre 14 e 17 anos. Intervalo de idade que propicia um trabalho mais focado no ENEM. E é com essas escolas que o índice do ELINDA é comparado!!! Muita coisa está a nosso desfavor...
E no meio desse abismo - entre o que o GOVERNO exige e o que ELE oferta - estamos nós, os servidores e os alunos, conectados fracamente por um fio sócio-cognitivo-cultural de baixa expectativa e perspectiva.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Dia do consumidor: Sorria! Você está sendo filmado

Direto do Blog do Leonardo Sakamoto
Antes das sete chatices que enumerei para o seu Dia do Consumidor ficar mais agradável, um conselho: não deixe nenhuma organização, empresa ou administrador público te culpar pelas desgraças do mundo. Temos responsabilidade pelo que consumimos e a qualidade do mundo que deixaremos para os que virão depois, é claro. Mas corporações e governos têm muito mais do que nós, consumidores. Devem ser cobrados, dia e noite, sem descanso.
1) É coerente grandes empresas reivindicarem transparência do poder público e ignorarem quando a solicitação se dirige a elas mesmas? “Ah, isso é idiotice porque a iniciativa privada não tem obrigação de prestar esclarecimentos ao público como um governo tem.” Não, é? Exigir a rotulagem de produtos que contenham transgênicos em sua composição ou a obrigação de estampar que o tabagismo mata nos maços de cigarro dizem respeito a questões em que as escolhas de consumo estão diretamente relacionadas com a saúde pública. Mesmo assim, reivindicações desse porte foram e continuam sendo alvo de furiosas reclamações por parte de empresas e associações que curtem um capitalismo de mentirinha.
2) Liberdade de expressão é linda. Mas não pode ser garantida apenas pela metade. Parte das empresas da indústria reclama que exigir essa transparência toda é um atentado à liberdade. Mas, ao usar essa justificativa, o que acaba defendendo é o direito de ficar em silêncio para não se expor diante à sociedade. O problema é que essa omissão de informações acaba sendo um atentado contra a liberdade de escolha. E isso dentro do capitalismo, em que informação é fundamental para que o sistema funcione. Como é possível decidir se não há informação suficiente para isso nos rótulos dos produtos?
3) Você compra produtos de limpeza que usam mulheres sorrindo ao fazer a faxina de casa? Acredita em empresa de agrotóxico que utiliza crianças simpáticas e animais silvestres saltitantes em seu vídeo institucional? Botam fé em indústrias de cigarro que defendem “liberdade com responsabilidade”, usando um locutor de voz séria, mas aveludada (que claramente não fuma), no rádio? Não tenta explicar para o seu filho/filha que, ao contrário do que diz aquele comercial de biscoito recheado mostrando só crianças magrinhas, comer demais aquela coisa boa pode deixá-los dodói? Paga um pau para um anúncio de um automóvel que chega a 300km/h, mesmo que o limite de velocidade no país seja de 120 km/h? Acha uma graça o frango sorridente vendendo seus parentes mortos na propaganda de TV e depois reclama que não entende o que seja ironia? Acredita que um banco considere mais importantes as pessoas que o dinheiro delas?
4) Qual a diferença entre comprar e votar? Menor do que você imagina. Ter informação é fundamental para poder exercer a cidadania. Afinal de contas, comprar é um ato político, pois ao adquirir um produto você dá seu voto para a forma através da qual uma mercadoria foi fabricada (com desmatamento, com escravos, com crianças, em terras indígenas?) e mesmo o que ela representa. Quanto mais informação tivermos, mais liberdade teremos ao tomar uma decisão.
5) Você sente vergonha de reclamar? Se sim, então sinto vergonha de você. Sempre vi minha mãe reclamando como consumidora. Talvez tenha sido uma das melhores lições que ela me passou. Enquanto isso, tenho amigos que saem de perto quando vou questionar o gerente de uma loja por mais informação. Dizem que sentem vergonha alheia, que “uma pessoa educada não compra esse tipo de briga”, que “brigar por dinheiro é o fim da picada”. E aí reside o problema: a cordial sociedade brasileira curte criar bezerros para o abate e não seres autônomos. Criado como boi, boi será – a menos que seja conscientizado do contrário. Saia do rebanho. É divertido.
6) Nossa cordialidade aliada à preguiça faz coisas incríveis. Você já aceitou presentinho, pedidos de desculpas, acordos que prevêem apenas a solução de um problema que infernizou sua vida por eras? Exija indenização pela perda de tempo, de dinheiro, de dignidade, de humor! Não precisa ser muito, os tribunais de pequenas causas dão conta do recado. Duvido que as empresas não passem a ter um pouco mais de respeito com o cidadão tupiniquim. Não porque eles não conseguirão um acordo em várias delas, mas porque terão que gastar dezenas de horas de advogados com isso.
7) Brigar com empresa grande dá preguiça? Ô. Mas é divertido também, ainda mais em tempo de redes sociais, onde elas monitoram tudo e morrem de medo de campanhas relâmpago contra suas valiosas marcas no Twitter ou Facebook. Pois como diria Dona Rosa, poço de sabedoria do Vale do Jequitinhonha, tem coisa que é como o feijão, só funciona na pressão. É sensacional o fato da maior parte da população brasileira acreditar em um ser sobrenatural que tudo vê, seja ele ou ela quem for, e não ter fé no potencial transformador de suas próprias ações ou na sua capacidade de se organizar. Infelizmente, as ações para despertar o nível de consciência de todos sobre esse potencial dificilmente são patrocinadas. Ou são ensinadas nas escolas.
Ou aparecem nos anúncios da TV, entre um bloco e outro do telejornal da noite.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Procon-SP suspende por três dias os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime

Do UOL, em São Paulo 

O Procon-SP determinou a suspensão por três dias dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime – eles não poderão realizar vendas em todo o Estado de São Paulo por 72 horas, a partir de quinta-feira (15). As três páginas são de responsabilidade da B2W Companhia Global do Varejo, que também deverá pagar multa no valor de R$ 1.744.320 por conta de reclamações de clientes. A decisão foi publicada nesta quarta (14) no "Diário Oficial do Estado", e não cabe recurso. 


Procurada, a empresa afirmou que ainda não tem um posicionamento sobre o caso. 

A suspensão tem como base o artigo 56, VI do Código de Defesa do Consumidor, e foi motivada por reclamações em 2011 sobre entregas de produtos e também defeitos nos itens adquiridos. “Isso é um descaso, desrespeito ao consumidor. Fizemos várias tentativas chamando a empresa para o diálogo no Procon, mas o problema não foi resolvido”, explicou em nota Paulo Arthur Góes, diretor-executivo da fundação.

Em 2010, continua a nota, o Procon-SP registrou 2.224 atendimentos sobre problemas com os sites da B2W. Em 2011, esse número aumentou em 180%, com o registro de 6.233 atendimentos. 

Segundo a fundação, a empresa já havia recorrido da decisão em 1º grau para a suspensão dos sites, publicada em 10 de novembro de 2011 no "Diário Oficial". A decisão, no entanto, foi mantida, conforme divulgado nesta quarta-feira. 

Há também a determinação de que, na página inicial dos sites bloqueados, seja exibida a seguinte mensagem: “O Grupo B2W, em virtude de decisão proferida pela Fundação PROCON – SP, em processo administrativo de n° 2573/2010, está com as atividades de e-commerce suspensas em todo o Estado de São Paulo, por 72 (setenta e duas) horas, a partir de 15 de março de 2012”.

terça-feira, 13 de março de 2012

Você e seu retrato

Porque tenho saudade
de você, no retrato,
ainda que o mais recente?

E porque um simples retrato,
mais que você, me comove,
se você mesma está presente?

Talvez porque o retrato,
já sem o enfeite das palavras,
tenha um ar de lembrança.

Talvez porque o retrato
(exato, embora malicioso)
revele algo da criança
(como, no fundo da água,
um coral em repouso).

Talvez pela idéia da ausência
que o seu retrato faz surgir
colocado entre nós dois
(como um ramo de hortência).

Talvez porque o seu retrato,
embora eu me torne oblíquo,
me olha, sempre, de frente
(amorosamente).

Talvez porque o seu retrato
mais se parece com você
do que você mesma (ingrato).

Talvez porque, no retrato,
você está imóvel
(sem respiração...)

Talvez porque todo retrato
é uma retratação.

Cassiano Ricardo

domingo, 11 de março de 2012

Quem tem boca murcha fala o que quer.

Digitei no google "bairro Laranjeiras Marabá", eis que o primeiro link tratava da inauguração do ginásio Dequinha, construído milagrosamente na gestão Maurino. 
Segundo o texto, no dia 08 de abril de 2010, o nosso vendedor de Herbalife mais ilustre (Mau-urino)  em discurso proferido a respeito da inauguração do ginásio, prometeu que no verão do mesmo ano, outras obras seriam realizadas no referido bairro, por exemplo, asfaltamento de ruas. Hoje, quase dois ano depois, logicamente, nada foi feito pela prefeitura. 
A minha descrença ( e a de qualquer pessoa maior de 5 anos) é tão grande que não espero, se quer, a poda das árvores da avenida Boa Esperança. Tô vendo a hora de um "pipoco" nos fios que passam entre as copas das árvores!!!

sábado, 10 de março de 2012

Passarela: Ninguém quer fazer essa obra

(Direto do www.ctonline.com.br)

A construção de uma passarela entre a Agrópolis do Incra e o bairro Amapá, no núcleo Cidade Nova, continua indefinida. Depois de negociações com o DNIT, muitas promessas para a comunidade, o governo municipal ergueu uma placa e anunciou o início das obras.

Após um mês de trabalho, a empresa que ganhou a licitação desapareceu do local e a comunidade continua atravessando as duas pistas da rodovia Transamazônica, em frente à agência do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) com o auxílio de uma faixa de pedestre, que muitas vezes não é respeitada pelos condutores de veículos, que passam pelo local em alta velocidade.
Rosana Lilian Araújo, comerciária que reside no bairro Amapá, disse que a grande preocupação na travessia da Transamazônica está entre os pais de mais de 500 estudantes que todos os dias vão para a escola, alguns deles com dez anos de idade.
 
Idosos e pessoas com deficiência de locomoção também precisam atravessar a pista todos os dias para chegar à agência do INSS. A aposentada Ângela Maria da Cruz Pinheiro, 66, alega que quando precisa ir ao INSS, vai sempre acompanhada de um parente, porque tem medo de descer do ônibus e ter de atravessar a rodovia. “Quando a gente pensa que já pode passar, sempre aparece um carro ou uma moto buzinando, pedindo pra gente sair da frente. Todo mundo está sempre apressado e a gente pode perder a vida muito rápido”, diz ela, lembrando de um amigo – também aposentado – que foi atropelado por uma motocicleta e nunca mais saiu de uma cadeira de rodas.

Pra já?
O out-door colocado pela Prefeitura de Marabá em meados do ano passado diz que “a passarela do bairro Amapá é pra já”, mas não especifica quando é esse “já”. A empresa que assumiu as obras chegou a cerca quatro áreas de um lado e outro da rodovia e até cavou um conjunto de seis buracos para construir a base de um dos lados da passarela, mas ficou nisso.

Versão da PMM
Acionada pela reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marabá enviou a seguinte nota para justificar a paralisação das obras de construção da passarela: “Em resposta ao questionamento sobre a construção da passarela em frente ao INSS, a Secretaria de Viação e Obras Públicas esclarece que a empresa vencedora da licitação iniciou a obra e logo em seguida desistiu da mesma, alegando não ter condições de concluir a obra a tempo.

Então, foram chamadas a segunda e depois a terceira colocadas, que não quiseram tocar as obras. Para solucionar o problema, foi feita uma readequação de valores que está em análise por parte da Caixa Econômica Federal. Assim que for concluída, será realizada outra licitação para que a obra seja retomada. A entrega da passarela estava prevista para o mês de maio”. (Ulisses Pompeu)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Nota Pública sobre a negociação com o Governo Estadual

Comunicamos ao conjunto da categoria que em face do que foi exposto na mídia, esclarecemos que o SINTEPP, por princípio, não celebrou nenhum acordo com o Governo do Estado, pois em primeiro lugar a posição será definida pela soberana decisão em nossa assembleia.
Não obstante, informamos que os pontos elencados pelo governo na mesa de negociação ainda estão longe de nos levar a fechar qualquer tipo de acordo. Nossa assembleia ocorrerá no próximo dia 23/03, às 9h, em local a ser definido, quando serão socializados os informes da audiência.
Esperamos com esta nota encerrar a boataria que propala de forma escusa e leviana, que este sindicato celebra acordo sem ouvir a posição da categoria. Não abriremos mão de tomarmos a decisão mais acertada de forma coletiva. Portanto, precisamos ter a tranquilidade e a confiabilidade que este sindicato teve na base da categoria para derrotarmos os verdadeiros inimigos da educação pública deste estado.

    (Coordenação Estadual)

quinta-feira, 8 de março de 2012

O marido da PIZZA chama-se PIZZO.

      Só para o Governo do Pará que trocar 6 por meia dúzia é vantajoso. Acompanhe a seguir trechos do texto transcrito do site da Secretaria de Administração do Pará (SEAD) e tire suas conclusões a respeito  da garantia do pagamento do piso salarial no valor de R$ 1451,00 aos professores da rede pública estadual do Pará


A partir do mês de março, o salário base do professor da rede estadual de ensino do Pará será de R$ 1.451,00 conforme reajuste nacional estipulado pelo Governo Federal. A integralização do piso, que representa um acréscimo de R$ 14,5 milhões por mês (R$ 188 milhões por ano) na folha de pagamento do Estado, foi garantida nesta terça-feira, 6, pelo governo paraense em reunião com a categoria, no Centro Integrado de Governo (CIG), em Belém. Com a nova base, mais as gratificações, o professor em início de carreira no Pará começa ganhando o equivalente a R$ 3.555,00 e o salário médio da maioria dos 27 mil educadores passa a ser de R$ 4.070,00. 



De acordo com a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, a integralização do novo piso salarial, conforme reajuste estabelecido pelo Governo Federal, representa o grande esforço que o Estado está fazendo para garantir os direitos dos profissionais da Educação. “É um esforço muito grande, um desafio, devido ao grande impacto financeiro que este reajuste representa na folha de pagamento do Estado. Mas estamos impulsionando o controle dos gastos com pessoal e prevendo o crescimento da receita. Assim vamos garantir a partir deste mês de março, para o pagamento até o início de abril, o novo piso salarial dos professores da rede pública estadual”, explicou Alice, que participou da reunião juntamente com o secretário de Educação, Cláudio Ribeiro, e o secretário Especial de Promoção Social, Nilson Pinto.



Além do controle de gastos e do aumento da receita, o aumento para os 27 mil professores do Estado será possível, segundo a secretária de Administração, devido à incorporação do abono salarial que os educadores recebem com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e recursos do Tesouro Estadual, visto que só o abono do Fundeb não cobriria o acréscimo de R$ 14,5 milhões na folha de pagamento.



“Esse abono do Fundeb que passa a ser incorporado ao salário, antes, não tinha nenhum efeito sobre os benefícios pessoais dos servidores. Ou seja, se o servidor se aposentasse, ou estivesse de licença maternidade, não teria influência do abono no seu rendimento. No entanto, com a incorporação, o abono, que ganhará recursos do Estado, refletirá diretamente nos benefícios de todas as categorias dos profissionais da educação”, disse Alice, que destacou que os professores em início de carreira ganharão R$ 3.555,00, enquanto que a média salarial da maioria dos educadores será de R$ 4.070,00 a partir dos novos cálculos. 


Valorização financeira de fato, seria garantir o piso  e manter o abono. Porém, se assim o fosse, não seria Simão Jatene o pai da "gentileza"!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Notinhas sobre o trânsito

Domingo ocorreu mais um acidente com vítima fatal na avenida Antônio Vilhena, no bairro Laranjeiras. Não seria hora do DMTU estudar a viabilidade de aquela via tornar-se de mão-única?

A nova ponte sobre o rio Itacaiúnas nem foi inaugurada e já apresenta rachaduras no concreto armado que irá receber a camada asfáltica. A vereadora Júlia Rosa pediu explicações ao governo municipal ...Caso o Maurino não fosse o “dono” da obra isso não teria acontecido!

Os motoristas andam reclamando da falta de sinalização no canteiro que separa a pista de rolamento da transamazônica e a via que dá acesso ao campus 1 da UFPA. Principalmente à noite, vários condutores quase bateram de frente com o bendito canteiro. Quem pagaria a conta???

Terminou no último domingo o curso de formação dos taxistas de Marabá. Os trabalhadores do volante estudaram noções de mecânica, primeiros socorros, legislação de trânsito, relações humanas, entre outros. Espero que a partir de agora, principalmente a galera do táxi-lotação apresente uma postura mais profissional.

segunda-feira, 5 de março de 2012

O Horário Oficial de Brasília.

DIRETO DO BLOG DO RAFAEL OLIVEIRA (http://rafaeloliveira-rj.blogspot.com/)




O horário de verão já acabou, mudando a vida de todos os brasileiros, seja os que são a favor de um tempinho a mais no final da tarde, ou os que são contra ao sistema e gostam de acordar com um dia mais claro.

Todos tiveram que acertar seus relógios, seja na parede, no celular, no micro-ondas, no relógio do carro ou no relógio de pulso. Alguns, até mesmo descobriram que possuem mais relógios do que pensavam. Vale lembrar uma pequena curiosidade: O brasileiro Santos Dumont foi um dos inventores do relógio de pulso moderno, um gênio que também ficou famoso ao inventar o avião (E olha que tem gente que diz que no Brasil não tem história).

Mas quantas vezes já acertamos o nosso relógio e vimos que ele já está errado poucas semanas depois? Então como funciona o horário oficial do Brasil? Muitos por aí tem o hábito de responder: Com o "Horário de Brasília". Errado! Nem se quer existe um relógio público oficial na cidade de Brasília, como existe no Rio de Janeiro (um dos maiores relógios do mundo: Relógio da Central do Brasil). O relógio oficial do Brasil é do Rio de Janeiro, mesmo ainda em 2012.

O Rio de Janeiro possui um dos relógios mais modernos do mundo (pertencente ao Rio de Janeiro) localizado no Observatório Nacional, em São Cristovão, Zona Norte do Rio de Janeiro. O observatório é uma das unidades de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O relógio carioca (que todos acham que é de Brasília) é marcado por oito relógios atômicos que ficam em uma espécie de porão, abaixo do nível da rua, sob o prédio do observatório, no Rio de Janeiro. 

"O subsolo é um local mais resguardado de mudanças de temperatura e influências eletromagnéticas", explicou o tecnologista sênior da Divisão do Serviço da Hora, José Luiz Machado Kronenberg. "Tendo como resultado um algoritmo (uma espécie de média), temos o 
chamado ‘pulso por segundo'' - o ponteirinho pequeno do relógio." Kronenberg explicou que o relógio atômico usa como referência a transição de nível quântico, ou do nível atômico, chamada de transição hiperfina. "A referência são átomos de césio e de hidrogênio - um elemento muito estável e, por isso, usado como padrão mundial." Segundo dados do Observatório Nacional, o Maser de hidrogênio é atualmente o equipamento de mais alta precisão de geração de tempo da América do Sul, não adiantando ou atrasando mais que um segundo a cada 10 milhões de anos.

O Horário Oficial do Rio de Janeiro é utilizado por empresas bancárias, bolsas de valores, entre outros órgãos. Mas a população pode também usufruir desse horário oficial no próprio site do Observatório Nacional (www.on.br). Na parte superior do site, é só clicar em serviços e depois na última opção: ‘Metrologia em Tempo e Frequência''. Na tela que vai abrir, específica sobre o Serviço de Divisão da Hora, é só clicar na terceira opção do lado esquerdo, ‘Acerte seu relógio''. O horário mostrado é a Hora Legal Brasileira, popularmente chamada de "horário de Brasília".


domingo, 4 de março de 2012

Cântico negro


José Régio- escritor português
                                      




"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

sábado, 3 de março de 2012

As maurinices de um prefeito sem-noção

Acho que o nosso querido prefeito Maurino Magalhães, sofre de “miopia administrativa” ou quem sabe de “hipnose governamental”.

Faz tempo que acompanho os discursos proferidos por Maurino e não consigo concordar com quase nada – eu e qualquer pessoa de bom senso!

O prefeito vive dizendo que a cidade está linda. Já nos pediu para amar o lixo.“Dono” da duplicação da Transamazônica, faz descaradamente propaganda enganosa. Afirma ser um administrador enviado por Deus. Convidou toda a população para um churrasco no aterro sanitário de Marabá – que aliás só é sucesso por que tem o dedinho da Vale – e como de costume não honrou o compromisso. Sem contar que fez várias criancinhas de bobas ao prometer brinquedos...nunca esqueço a cena! E os estudantes marabaense que moram em uma república em Belém, cujo aluguel é pago pela prefeitura, até outro dia estavam ameaçados de despejo. Meu Deus! Deve haver alguma coisa boa que esse prefeito fez por nossa cidade. Ao acessar, agora há pouco, o site do CORREIO DO TOCANTINS encontre algo de positivo. Li que Maurino rebateu críticas do vereador EDIVALDO SANTOS ao lamentar que “[...] em três anos de governo, a gestão de Maurino Magalhães não tenha realizado nenhuma obra em favor daquela comunidade ”  dizendo “que reformou o banheiro da feira, colocou piçarra em uma via e construiu estacionamentos na VP-8, que passa em frente à Folha 28. 'E isso não é obra?' ” Quase não consigo parar de de rir ao ler a resposta do prefeito.

Gente, tenho quase certeza que o Maurino realmente acredita ser um bom gestor. Desde quando reformar um banheiro e colocar piçarra em uma rua (que aliás é coisa fora de moda) é exemplo de obra? Fala sério!!!

Querido prefeito, por favor, aceite minha sugestão: continue reformando e construindo banheiros pois o senhor ainda tem 10 meses pra falar e fazer muita merda!!!!

Por onde passarão as magrelas?

É impressão minha ou a nova Transamazônica no perímetro urbano de Marabá não contará com ciclovia?
Sugestão aos que preferem a bicicleta para efetuar mudança de núcleo: comprem uma bicicleta voadora, igual àquela do filme ET. Ah!Tenha cuidado apenas ao sobrevoar a ponte do rio Itacaiúnas para não ser atingido por um avião!

sexta-feira, 2 de março de 2012

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Os professores de Língua Portuguesa do colégio Monte Castelo - Áurea, Meire e Tony - montaram um material bacaninha para ajudar aqueles que, assim como eu, estão confusos com o novo acordo ortográfico.


O novo acordo ortográfico da língua portuguesa, aprovado no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 54, de 18 de abril de 1995 e, em vigor desde primeiro de janeiro de 2009, introduziu algumas alterações na ortografia de nossa língua.

Alfabeto
• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
Regra Antiga: O ‘k’, ‘w’ e ‘y’ não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano
Trema
Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.
Acentuação
Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto ‘eu’ continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.


Nova Regra: O hiato ‘oo’ não é mais acentuado
Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

Nova Regra: O hiato ‘ee’ não é mais acentuado
Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo ‘poder’ (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo – ‘pôde’) e no verbo ‘pôr’ para diferenciar da preposição ‘por’

Nova Regra: Não se acentua mais a letra ‘u’ nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de ‘g’ ou ‘q’ e antes de ‘e’ ou ‘i’ (gue, que, gui, qui)
Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

Nova Regra: Não se acentua mais ‘i’ e ‘u’ tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por ‘r’ ou ‘s’, sendo que essas devem ser dobradas
Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível
Observação:
• em prefixos terminados por ‘r’, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por ‘h’: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo ‘co’. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal ‘o’, NÃO utliza-se hífen.
Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.


O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos ‘ex’, ‘vice’, ‘soto’: ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos ‘circum’ e ‘pan’ + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos ‘pré’, ‘pró’ e ‘pós’ + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras ‘além’, ‘aquém’, ‘recém’, ‘sem’: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.
(Fonte: Guia Prático da Nova Ortografia - Douglas Tufano E. Melhoramentos - Agosto de 2008)
“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.”
                                                                     (John Dewey)