quarta-feira, 26 de setembro de 2012

EU JÁ SABIA!!!



VEREADORES VETAM INVESTIGAÇÃO CONTRA MAURINO


Na sessão desta terça-feira (25/09), numa clara manobra orquestrada por vereadores da base aliada de Maurino e de seu adversário político, Tião Miranda, caiu por terra a proposta da instauração de uma comissão processante para investigar o prefeito de Marabá, acusado de infração político-administrativa por  não pagar há quase cinco meses o vale-alimentação do funcionalismo municipal.
Depois de tentarem por várias vezes, sem sucesso, retirar a proposta de pauta, os aliados de Maurino decidiram inviabilizar o prosseguimento da denúncia, protocolada na semana passada, pelo servidor Francisco Pereira Neto.
Para instauração da comissão processante era necessário o voto de pelo menos nove parlamentares.
Estavam fechados para vetar a proposta seis vereadores: Miguelito, Vanda Américo, Alécio da Palmiteira, Antônio da Ótica, Ronaldo Yara e Ronaldo da 33.
Na sessão desta terça, Irismar e Ismaelka não estavam presentes. Assim, se pelo menos três do G-6 (o grupo dos seis aliados) votassem contra, os outros poderiam até votar a favor que a proposta seria vetada. Foi o que aconteceu. Miguelito, Alécio da Palmiteira, Antônio da Ótica e Ronaldo da 33 votaram contra. Vanda Américo e Ronaldo Yara se disseram favoráveis a que a denúncia fosse acatada, desde que ela não atingisse o vice-prefeito, Nagilson Amoury.
Como o processo implica em que o denunciado seja afastado do cargo, a inclusão de Nagilson, no entendimento de Vanda, iria resultar na volta do presidente da Câmara, no caso, Nagib Mutran, à cadeira de prefeito. Para a vereadora, tal situação seria desfavorável a seu candidato a prefeito, Tião Miranda, já que o PMDB de Nagib apoia o candidato do PPS, João Salame, principal adversário de Tião nas eleições deste ano.
Vanda fez questão de deixar isto claro às pessoas presentes à sessão. Mas foi rebatida por Nagib, que  tratou tal ideia como fantasiosa e explicou que, segundo ele, não poderá assumir a preefeitura, como supõe a vereadora, uma vez que é candidato a vereador nas eleições deste ano.

DISCURSOS ÀS AVESSA NA CÂMARA

Os discursos viraram pelo avesso na sessão desta terça-feira (25/09), na Câmara Municipal de Marabá. Vereadores que antes atacavam o prefeito Maurino, tachando-o de péssimo gestor, viraram a casaca e só faltaram  elogiá-lo.

"E  podem procurar na história. Teve prefeito pior que o Maurino Magalhães para servidor".

Alguém seria capaz de supor que a frase acima é de autoria da vereadora Vanda Américo, a mesma que se afigurou ao longo de todo o seu mandato como a mais ferrenha opositora de Maurino, chamando-o muitas vezes de "demagogo" e "populista", entre outros adjetivos?

Pois é: Vanda, curiosamente, se posicionou a favor de Maurino na sessão desta terça, quando era debatida a proposta de instauração de uma comissão processante para investigar o prefeito, acusado de infração político-administrativa, por não pagar há quase cinco meses o vale-alimentação dos servidores.

O clima chegou a ficar tenso durante a sessão, com acirrado bate-boca entre Vanda e o presidente da Casa, Nagib Mutran.

No final, vereadores da base aliada de Tião Miranda e Maurino se uniram para vetar a proposta. E conseguiram com quatro votos contrários, impedindo que a denúncia, que precisava da aprovação de pelo menos nove vereadores, fosse levada adiante.
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FONTE: http://laercioribeiro700.blogspot.com.br/

terça-feira, 25 de setembro de 2012


Geni E O Zepelim


De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada.
O seu corpo é dos errantes,
Dos cegos, dos retirantes;
É de quem não tem mais nada.
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina,
Atrás do tanque, no mato.
É a rainha dos detentos,
Das loucas, dos lazarentos,
Dos moleques do internato.
E também vai amiúde
Co'os os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir.
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir:

"Joga pedra na Geni!
Joga pedra na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!"

Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante,
Um enorme zepelim.
Pairou sobre os edifícios,
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim.
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia,
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo: "Mudei de idéia!
Quando vi nesta cidade
Tanto horror e iniqüidade,
Resolvi tudo explodir,
Mas posso evitar o drama
Se aquela formosa dama
Esta noite me servir".

Essa dama era Geni!
Mas não pode ser Geni!
Ela é feita pra apanhar;
Ela é boa de cuspir;
Ela dá pra qualquer um;
Maldita Geni!

Mas de fato, logo ela,
Tão coitada e tão singela
Cativara o forasteiro.
O guerreiro tão vistoso,
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro.
Acontece que a donzela
(E isso era segredo dela),
Também tinha seus caprichos
E ao deitar com homem tão nobre,
Tão cheirando a brilho e a cobre,
Preferia amar com os bichos.
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão:
O prefeito de joelhos,
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão.

Vai com ele, vai Geni!
Vai com ele, vai Geni!
Você pode nos salvar!
Você vai nos redimir!
Você dá pra qualquer um!
Bendita Geni!

Foram tantos os pedidos,
Tão sinceros, tão sentidos,
Que ela dominou seu asco.
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco.
Ele fez tanta sujeira,
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado.
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir,
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir:

"Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!

COM-TETO

 Incra garante titulação de lotes para famílias de sem-teto 
O superintendente regional do Incra, Edson Luiz Bonetti, garantiu, por meio de uma declaração oficial emitida pela repartição pública, que cabem ao órgão fundiário as diligências de titulação de uma área ocupada por famílias sem-teto no mês de março deste ano, na estrada de acesso à ferrovia, sentido Vila Palmares Sul, desde que a Prefeitura de Parauapebas requeira a área como de interesse social junto ao Programa Terra Legal.

O documento, datado e assinado pelo dirigente do Incra em 19 de setembro, foi apresentado e lido no final da tarde do último sábado (22) por Diego da Silva Rodrigues, um dos ocupantes e líder da área, para algumas famílias que se encontravam na invasão, que recebe o nome de Nova Vitória.

Em março deste ano, tão logo a área foi invadida por centenas de famílias, Edna Luciana Ramos, presidente da Associação Habitacional e Comunitária dos Moradores dos Bairros Bom Viver I e II, em Parauapebas, reivindicou a área como sendo da entidade, que vinha comercializando os lotes urbanos.
A presidente da associação garantiu na época que a entidade havia comprado da União a posse da terra há seis anos e de lá pra cá vinha comercializando os lotes para moradia popular. Ela informou, ainda, que a associação possuía todas as documentações de transação de posse da área.

Por outro lado, os ocupantes dos lotes afirmavam que estavam ali porque tomaram conhecimento que a área de cinco alqueires pertencia à União, e agora veio a confirmação de a área pertencia mesmo à União, conforme declaração do Incra. (Reportagem: Ronaldo Modesto / Redação: Waldyr Silva)

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FONTE: www.ctonline.com.br

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

MITOS SOBRE EMPREENDEDORES


A figura do empreendedor é cercada por estereótipos, que muitas vezes não correspondem à realidade e conflitam com as pesquisas.

MITOS E REALIDADES SOBRE O EMPREENDEDOR
SEGUNDO TIMMONS (1994)

MITO 1 – Empreendedores não são feitos, nascem.
REALIDADE – A capacidade criativa de identificar e aproveitar uma oportunidade vem depois de dez anos de experiência, tempo que conduz a um reconhecimento de padrões. O empreendedor se faz através da acumulação das habilidades, know-how, experiência e contatos em um período de alguns anos. É possível alguém aprender a ser empreendedor.

MITO 2 – Qualquer um pode começar um negócio.
REALIDADE – Os empreendedores que reconhecem a diferença entre idéia e oportunidade e pensam grande o suficiente têm maiores chances de sucesso. A parte mais fácil é começar. Difícil é sobreviver. Talvez somente uma, entre dez e vinte novas empresas que sobrevivem cinco anos ou mais, consegue obter ganhos de capital.

MITO 3 – Empreendedores são jogadores.
REALIDADE – Empreendedores de sucesso assumem riscos calculados, minimizam riscos, tentam influenciar a sorte.

MITO 4 – Empreendedores querem o espetáculo só para si.
REALIDADE – O empreendedor individual produz uma receita que lhe permite somente “ganhar a vida”. É difícil ter um negócio de alto potencial, sozinho. Os empreendedores de sucesso constroem uma equipe. 100% de nada é nada. Eles trabalham para aumentar o bolo, em vez de tirar a maior parte dele.

MITO 5 – Empreendedores são os seus próprios chefes e completamente independentes.
REALIDADE – Estão longe de ser independentes e servem a muitos senhores (sócios, investidores, clientes, fornecedores, empregados, credores, família).

MITO 6 – Empreendedores trabalham mais tempo e mais duro do que gerentes em grandes empresas.
REALIDADE – Não há evidências nas pesquisas, cujos resultados às vezes dizem que sim, às vezes que não.

MITO 7 – Empreendedores enfrentam grande estresse e pagam alto preço.
REALIDADE – É verdade, mas não mais do que em outras profissões. Contudo, eles acham seu trabalho mais gratificante. São mais ricos e não querem aposentar-se. (Os empreendedores preferem não se aposentar, na proporção de 3 por 1, em relação aos empregados).

MITO 8 – Começar um negócio é arriscado e freqüentemente acaba em falência.
REALIDADE – Os empreendedores talentosos e experientes (que sabem identificar e agarrar oportunidades e atrais recursos financeiros e outros) freqüentemente alcançam o sucesso. Além disso, a empresa pode entrar em falência e o empreendedor não. A falência é, muitas vezes, o fogo que tempera o aço da experiência de aprendizado do empreendedor.

MITO 9 – O dinheiro é o mais importante ingrediente para se começar um negócio.
REALIDADE – Se existir talento, e tiver o empreendedor as características necessárias, o dinheiro virá. Nem sempre o empreendedor que tem dinheiro vai ter sucesso. O dinheiro é um dos ingredientes menos importantes. O dinheiro é para o empreendedor o que o pincel e a tinta são para o pintor: ferramentas inertes que, nas mãos certas, podem criar maravilhas. Mesmo depois de ter feito alguns milhões de dólares, o verdadeiro empreendedor irá trabalhar incessantemente em uma nova visão para construir outra empresa.

MITO 10 – Empreendedores devem ser novos e com energia.
REALIDADE – Idade não é barreira. Os empreendedores de sucesso têm em média por volta de 35 anos, mas há numerosos exemplos de empreendedores com 60. O que é importante: know-how, experiência e relações.

MITO 11 – Empreendedores são motivados pela busca do todo-poderoso dólar.
REALIDADE - Empreendedores de sucesso buscam construir empresas onde possam realizar ganhos de capital a longo prazo. Não procuram satisfação imediata de grandes salários e “enfeites”. Buscam realização pessoal, controle dos seus próprios destinos e realização dos seus sonhos. O dinheiro é visto como uma ferramenta.

MITO 12 – Empreendedores buscam poder e controle sobre terceiros.
REALIDADE – O poder é antes um subproduto do que uma força motivadora. O empreendedor busca responsabilidade, realização e resultados.

MITO 13 – Se o empreendedor é talentoso, o sucesso vai acontecer em um ou dois anos.
REALIDADE – Raramente um negócio tem solidez em menos de três ou quatro anos. Máxima entre os capitalistas de risco: “O limão amadurece em 2,5 anos, mas as pérolas levam 7 ou 8”.

MITO 14 – Qualquer empreendedor com uma boa idéia pode levantar capital.
REALIDADE – Nos Estados Unidos, somente de 1 a 3, em cada 100, conseguem capital.

MITO 15 – Se um empreendedor tem capital inicial suficiente, não pode perder a chance.
REALIDADE – O oposto é freqüentemente verdade, isto é, muito dinheiro no princípio pode criar euforia e a “síndrome da criança estragada”.

Autor: Fernando Dolabela

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EU TENHO, LOGO EXISTO.

      Estudando Sociologia, disciplina da grade de Ciências Contábeis, analisando parte de um texto do livro "O Despertar da Incerteza", da professora Marilda Olzbrzymek (2001), tomei a liberdade de copiar o seguinte trecho: "A industrialização e a tecnologia robotizaram o humano e a valorização exacerbada de bens materiais levou a uma competitividade sem limites e à idolatria do ter. As pessoas possuem bens materiais, mas não tem qualidade de vida[...]. As pessoas não se olham mais, nem para si mesma nem para o outro que convive a seu lado, vivem correndo contra o relógio, justificando a correria com a crença de que tempo é dinheiro".

terça-feira, 11 de setembro de 2012

ÓPERA DE PÁSSAROS


A objetividade da fotografia é uma falácia.

Erram os que acham que ela retrata o real.

O que há é que quando o fotógrafo diz:

- olha o passarinho!

Uma ave de asas oblongas sai de dentro da câmera

Com um embornal de pinceizinhos e uma paleta de cores

Sobrevoa a cabeça do fotógrafo

Sobrevoa a cabeça do fotógrafo

E pousa sobre no seu ombro esquerdo.

De lá, pinta a cena.

Em suma, a fotografia é uma ópera de pássaros.


                                                                      (Chacal)

domingo, 9 de setembro de 2012

O Governo do Pará é claro, não poderia ficar de fora dessa barca


Cachoeira de trambiques também no Pará?


Conexão Delta-Pará

Contratos milionários entre o governo do Pará e a Delta para locação de viaturas são investigados. Irregularidades podem levar à CPI o governador Simão Jatene e a antecessora, Ana Júlia

Claudio Dantas Sequeira
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Na retomada dos trabalhos após as eleições, mais dois governadores – um do PSDB, outro do PT – correm o risco de ser convocados pela CPI do Cachoeira. O tucano Simão Jatene, atual governador do Pará, e sua antecessora, a petista Ana Júlia Carepa, estão no centro de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público por conta de contratos milionários, e muito suspeitos, com a Delta Construções S/A. A empreiteira, acusada de integrar o esquema de corrupção do bicheiro Carlinhos Cachoeira, faturou cerca de R$ 250 milhões nas gestões de Ana Júlia e Jatene com obras rodoviárias e locação de veículos. Inquéritos a que ISTOÉ teve acesso revelam uma série de irregularidades na execução desses contratos.
Um dos casos mais flagrantes envolve a locação de milhares de viaturas para os órgãos da Segurança Pública. O promotor de Justiça do Patrimônio Público, Nelson Medrado, assinou na terça-feira 4 ofício em que pede explicações sobre o processo de seleção da empreiteira no ano passado e de aditivos firmados em julho deste ano, exatos 11 dias depois de a Delta ser declarada inidônea pela Controladoria-Geral da União. Ao entrar na lista negra de fornecedores, a empresa fica proibida de participar de licitações e assinar novos contratos com o poder público. Medrado entende que qualquer administração deve zelar pelo dinheiro público e, por isso, a declaração no âmbito federal também vale para os Estados. “Até onde pude saber, esse tipo de coisa só aconteceu aqui no Pará. Há suspeita de ato de improbidade administrativa”, disse.
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SUSPEITA
Aditivo foi assinado por Simão Jatene (à dir) 11 dias depois de a Delta ser
declarada inidônea. Primeiro contrato ocorreu na gestão de Ana Júlia (à esq)
Uma apuração feita pela equipe técnica do MP estadual constatou indícios de fraude. Para fechar o negócio com o governo, a Delta usou o CNPJ de sua filial em Belém. O braço paraense da empresa, no entanto, não tinha entre suas atividades econômicas a locação de veículos, segundo Medrado. “Ela usou o mesmo CNPJ do contrato de obras e não tinha habilitação legal para alugar veículos”, diz o promotor. O contrato original previa o pagamento de R$ 14 milhões anuais por 450 veículos só para a PM – maior fatia do contrato de R$ 22 milhões com a Secretaria de Segurança Pública. O polêmico aditivo elevou para R$ 17,6 milhões o valor dos repasses à empreiteira.
Jatene, curiosamente, foi um dos maiores críticos dos contratos entre a Delta e o governo de Ana Júlia Carepa. A gestão petista foi quem abriu as portas para a empreiteira na locação de viaturas, a partir da adesão a uma ata de registro de preços de Goiás, terra de Cachoeira, onde ele mantinha um exército de informantes infiltrados justamente na área de segurança pública. A gestão de Jatene, além de negociar o novo contrato com a Delta, ainda manteve os repasses do que havia sido tratado pelo governo petista.
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"Há suspeita de ato de improbidade administrativa"
Nelson Medrado, promotor
A PF suspeita que esse e outros contratos tenham sido usados para abastecer o caixa 2 de campanhas políticas. Na investigação que resultou na prisão em Belém do ex-diretor da Delta no Nordeste Aluízio Alves de Souza, os agentes encontraram indícios de que o esquema de fraudes em licitações, com superfaturamento e desvio de verbas, alcançou as obras locais. Uma delas é a construção da avenida Independência e viadutos de acesso, que consumiu mais de R$ 100 milhões, valor liquidado às pressas pela governadora – que buscava a reeleição – em plena campanha de 2010. Até o início deste ano, a obra ainda não havia sido entregue ao governo por conta de irregularidades identificadas pela fiscalização. Procurados, Jatene e Ana Júlia não retornaram o contato até o fechamento da edição.
Fotos: Antonio Silva/Ag. Pará; Lucivaldo Aena/AE; Adriano Vizoni/Folhapress
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Reportagem copiada do blog www.quaradouro.blogspot.com

terça-feira, 4 de setembro de 2012

EXERCÍCIOS DE CALORIMETRIA

CLIQUE NO LINK http://www.sprweb.com.br/lista/?COD=1294983289 E DEVORE 10 QUESTÕES BEM LEGAIS.

Cerca de 30% dos brasileiros têm mau hálito; veja como não entrar nesta lista

A halitose crônica geralmente é causada pela doença periodontal, resultado da má higienização bucal
A halitose crônica geralmente é causada pela doença periodontal, resultado da má higienização bucal

Cerca de 30% dos brasileiros, aproximadamente 50 milhões de pessoas, têm mau hálito. A informação é da Associação Brasileira de Halitose, baseada em pesquisas realizadas no Brasil.

Halitose ou mau hálito é a liberação de odores desagradáveis pela boca ou mesmo pela respiração. A halitose não é uma doença, mas pode mostrar que há algo de errado no organismo.

“Há mais de 60 causas distintas”, afirma Ivan Stabnov, médico gastroenterologista e endoscopista, do Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro. E em mais de 90% dos casos, a origem se dá na cavidade bucal - acompanhada ou não de alterações sistêmicas como diabetes, distúrbios renais e prisão de ventre, por exemplo. 

Alguns alimentos, aliados a ações saudáveis, podem ajudar a combater a halitose.  Os principais, que diminuem e evitam a halitose, são os que ajudam o sistema digestivo e que têm poder adstringente.

Por outro lado, os alimentos também podem ser os vilões da chamada halitose transitória, aquela que se manifesta de repente e desaparece pouco tempo depois, como cebola e alho. 

Causas e como combater

A halitose crônica geralmente é causada pela doença periodontal, resultado da má higienização bucal. “A falta de higiene bucal pode acumular placas bacterianas nos dentes e amígdalas e também nas gengivas, causando sangramento, gengivite e periodontite”, afirma Aggio.

A língua também deve ter a nossa atenção na hora da limpeza bucal e deve ser sempre escovada após as refeições. “A saburra lingual, material branco ou amarelado no dorso posterior da língua, é uma massa bacteriana e pode produzir um odor ruim”, diz a dentista Rosa Yana.
“A halitose, quando não cuidada pode tornar-se um problema desagradável, que dificulta as relações pessoais tanto no trabalho quanto na vida íntima”, completa ela.

Entre outras causas da halitose, estão a TPM e a prisão de ventre. A tensão emocional causada no período pré-menstrual pode provocar diminuição da salivação e aumentar a saburra lingual, com consequente mau hálito.

 “Apesar disso, a maioria das mulheres não percebe alteração no hálito no período pré-menstrual e menstrual”, diz Aggio.
E para aquelas pessoas que ficam muito tempo sem evacuar, o mau hálito também pode aparecer. “O organismo pode reagir a essa alteração no funcionamento intestinal gerando odores no hálito”, diz Stabnov.
Os portadores de diabetes também podem desenvolver mau hálito, geralmente cetônico, também relacionado a pessoas que ficam muito tempo em jejum.
Teste do mau hálito
A tecnologia também ajuda no combate a halitose. Existe atualmente um teste desenvolvido no Japão e é utilizado por muitos pesquisadores em vários países. É um dispositivo de análise de saúde oral, já existente em clínicas e laboratórios odontológicos, que mede três gases causadores o mau hálito.

“É um teste que identifica a situação da higiene oral, doença periodontal e distúrbios do sistema gastrointestinal, que ajuda o profissional a orientar o paciente”, conta Aggio. “O mau hálito tem um impacto negativo na vida das pessoas. O ideal é vencer o preconceito e buscar ajudar profissional. A halitose tem cura e deve ser tratada com muito respeito”, acrescenta.
Como alertar anonimamente a quem tem o problema
Avisar alguém que está com mau hálito é uma das situações mais constrangedoras que existe. Para ajudar nesta tarefa meio ingrata, a Associação Brasileira de Halitose (ABHA) criou o serviço "SOS Mau Hálito", que avisa, por meio de e-mail ou carta, quem possivelmente está com o problema - sem revelar quem mandou a informação.
"Numa pesquisa feita por nós em 2008, constatamos que 99% das pessoas que tinham mau hálito, gostariam de ter sido avisadas antes", diz Marcos Moura, presidente da associação e dentista. O serviço já funciona desde 1990. "É uma forma rápida, eficiente e sem traumas de deixar as pessoas a par desta situação". Antigamente o serviço era automático, bastava a pessoa colocar a mensagem e enviar. Hoje em dia, passa por uma triagem.
"Infelizmente ainda tem pessoas que usam o serviço para brincar com um amigo", afirma Moura. Para usar o alerta, basta acessar o site da Associação e entrar no link "SOS Mau Hálito", onde a pessoa escreve os dados de quem receberá a mensagem e se será por carta ou e-mail. ABHA envia por mês, em média, 600 pedidos do serviço. "Acreditamos que estamos beneficiando os portadores de halitose. É provado que quem tem mau hálito não sente, pois há uma fadiga olfatória e as células do nariz se acostumam ao odor", explica Moura.
Ao receber a carta ou e-mail da ABHA sobre o possível mau hálito, o destinatário recebe também uma lista de profissionais indicados pela Associação, que são especialistas no assunto. No próprio site da ABHA, é possível obter várias informações de como combater a halitose. O dia 22 de setembro foi escolhido como o Dia Nacional do Combate à Halitose e serão promovidos vários eventos no Brasil todo para alertar e instruir o público sobre o assunto.

COMO PREVENIR O MAU HÁLITO

Realizar pequenas refeições a cada três horas: jejum prolongado pode comprometer seu hálito
Evitar alimentos que contribuam para o ressecamento bucal (muito salgados, quentes ou condimentados)
Ter uma dieta balanceada, incluindo uso de alimentos duros e fibrosos; evitar álcool e fumo em excesso
Ingerir bastante líquido, de preferência água (média de 2 litros/dia)
Realizar adequada higiene bucal (incluindo limpeza da língua), o uso de fio dental e evitando o uso de soluções para bochecho com álcool na composição
Visitar o dentista semestralmente, prevenindo assim problemas dentários e gengivais (ex: tártaro, sangramentos,etc)
Realizar exames de saúde geral (check-up) anualmente
Praticar atividades físicas
Reduzir o estresse
Fonte: Associação Brasileira de Halitose

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Texto extraído do site www.uol.com.br