sexta-feira, 27 de abril de 2012

MAIS UMA BOLA FORA DO MAURINO




O prefeito não tem competência se quer para parabenizar o time da cidade. Ele tentou dar uma de Herculano Quintanilha e adivinhar o resultado da partida entre Águia e Remo no último domingo e, pra variar, errou. Ou será que ele confundiu as equipes em campo, e esteve o tempo inteiro torcendo para o adversário, pensando estar torcendo pelo Águia?

terça-feira, 24 de abril de 2012

OS SEGREDOS DA MENTE MILIONÁRIA

Depois de ler o  livro OS SEGREDOS DA MENTE MILIONÁRIA de T. Haver Eker, resolvi compartilhar aquilo que ele chama de "os arquivos de riqueza". Confira:

1-As pessoas ricas acreditam na seguinte idéia: “Eu crio a minha própria vida.”. As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte idéia: “Na minha vida, as coisas acontecem.”

2-As pessoas ricas entram no jogo do dinheiro para ganhar. As pessoas de mentalidade pobre entram no jogo do dinheiro para não perder.
3-As pessoas ricas assumem o compromisso de serem ricas. As pessoas de mentalidade pobre gostariam de ser ricas.
4-As pessoas ricas pensam grande. As pessoas de mentalidade pobre pensam pequeno.
5-As pessoas ricas focalizam oportunidades. As pessoas de mentalidade pobre focalizam obstáculos.
6-As pessoas ricas admiram outros indivíduos ricos e bem-sucedidos. As pessoas de mentalidade pobre guardam ressentimento de quem é rico e bem-sucedido.
7-As pessoas ricas buscam a companhia de indivíduos positivos e bem-sucedidos. As pessoas de mentalidade pobre buscam a companhia de indivíduos negativos e fracassados.
8-As pessoas ricas gostam de se promover. As pessoas de mentalidade pobre não apreciam vendas nem autopromoção.
9-As pessoas ricas são maiores do que os seus problemas. As pessoas de mentalidade pobre são menores do que os seus problemas.
10-As pessoas ricas são excelentes recebedoras. As pessoas de mentalidade pobre são péssimas recebedoras.
11-As pessoas ricas preferem ser remuneradas por seus resultados. As pessoas de mentalidade pobre preferem ser remuneradas pelo tempo que despendem.
12-As pessoas ricas pensam: “Posso ter as duas coisas.” As pessoas de mentalidade pobre pensam: “Posso ter uma coisa ou outra.”
13-As pessoas ricas focalizam o seu patrimônio líquido. As pessoas de mentalidade pobre focalizam o seu rendimento mensal.
14-As pessoas ricas administram bem o seu dinheiro. As pessoas de mentalidade pobre administram mal o seu dinheiro.
15-As pessoas ricas põem o seu dinheiro para dar duro para elas. As pessoas de mentalidade pobre dão duro pelo seu dinheiro.
16-As pessoas ricas agem apesar do medo. As pessoas de mentalidade pobre deixam-se paralisar pelo medo.
17-As pessoas ricas aprendem e se aprimoram o tempo todo. As pessoas de mentalidade pobre acreditam que já sabem tudo.


NOTA: segundo EKER substituindo uma mentalidade destrutiva, por esses 17 modos de pensar e agir, provavelmente, você alcançará sua independência financeira.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não venda seu almoço para comprar a janta com o VISAVALE

Pescado do blog do Aurismar


FORA MAURINO, JÁ! NINGUÉM AGUENTA MAIS! IMPEACHMENT AGORA!

FOTO:blogdocarafeia.blogspot.com
Amanhã, dia 19/04, é mais um momento de irmos à praça de panela nas mãos fazer um grande protesto contra essa política infame do prefeito, ou desprefeito, no dizer do Ademir Braz, de não cumprir com os repasses necessários e obrigatórios, uma vez que são descontados dos trabalhadores, às empresas que administram os cartões usados pelos servidores: VTCARD, BRASILCARD, VISAVALE ... O que fica parecendo é que ele usou esse dinheiro para pagar outras coisas e quem está pagando o pato, que ele comeu, é a gente. 
Vamos lá, meu povo! É hora de radicalizar, vamos pedir a cabeça do Maurino (politicamente falando, é claro) numa bandeja. Ele está lá, escolhido por uma maioria enganada, para administrar o bem público em prol do bem estar social. O que ele tem feito? Nada que prove a sua probidade. Será que vamos ter que aturar esse descaso, essa espoliação do patrimônia de nossa cidade por mais  8 longos meses?! Vamos exigir a cassação desse prefeito agora! Vamos pintar o rosto e exigir um FORA MAURINO!

domingo, 15 de abril de 2012

Canto Para A Minha Morte


Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pais descobrem que bebê 'morto' estava vivo após ouvir choro no caixão


Ela foi dada como morta e, 12 horas depois, seus pais a encontraram movendo-se no caixão do necrotério onde haviam ido para dar o último adeus à criança.
Fabián e Analía descobriram a filha vida quando pretendiam se despedir da menina
Fabián e Analía descobriram a filha vida quando pretendiam se despedir da menina

Este é o incrível caso da pequena Luz Milagros, bebê prematura que foi dada como morta em um hospital na província do Chaco, no norte da Argentina, após médicos não verificarem sinais vitais na menina.

Mas agora a bebê, nascida após seis meses de gestação, está em terapia intensiva, ainda sem previsão de alta.

A representação do Ministério da Saúde do Chaco suspendeu cinco médicos da unidade hospitalar enquanto investiga o caso.

Os pais da menina receberam uma certidão de óbito uma hora antes de irem se despedir da menina no necrotério.

"Obviamente houve um erro médico protocolar (...) foi um fato lamentável, que por sorte está sendo controlado, e toda a assistência médica está sendo dada à pequena Luz Milagros", disse à imprensa local o ministro da Saúde Pública do Chaco, Francisco Baquero.

Especialistas que examinaram o caso afirmaram que é muito provável que por ter permanecido em baixas temperaturas no caixão, a bebê (de apenas 28 semanas), pode ter conseguido manter seus órgãos vitais em funcionamento.

'Não insólito'

"É uma situação lamentável, mas não insólita", sublinhou ao jornal Clarín o neurologista Claudio Solana. "Os bebês prematuros às vezes nascem sem frequência cardíaca nem respiratória. Sem sinais de vida. O comum é deixá-los em observação por pelo menos duas horas. Às vezes eles se reanimam e recuperam os sinais vitais", explicou Solana.

A bebê, que nasceu no Hospital Perrando, em Resistência, se chamaria Luciana Abigail, mas seus pais mudaram o nome para Luz Milagros, por acreditarem que foi um milagre a volta da menina à vida.

De acordo com a versão dos pais da criança, a notícia precipitada da morte da menina foi dada poucos instantes depois do parto.

"Houve muitas coisas que me chamaram a atenção, primeiro que não me deixaram ver o corpo de minha filha, e levarem-na para o necrotério, onde colocaram no caixão e fecharam", contou o pai, Fabián Verón.

"Minha filha esteve 12 horas no necrotério e até o momento, no lugar de uma certidão de nascimento, só temos uma certidão de óbito", disse a mãe, Analía Bouter.

Ele ainda lembra do instante em que voltou a esperança no que parecia um caso perdido, quando abriram o caixão.

"De repente, escutei um gemido, um choro fraco, ela estava coberta por uma fina camada de gelo", contou a mãe. "A alegria de saber que estava viva apagou todo o resto".

A pequena Luz Milagros, segundo o último boletim médico, de quarta-feira, permanecia estável, mas em estado "crítico". Ela pesa apenas 750 gramas.

"Ela está conectada a um respirador, para que não se esforce, e se recupera", afirmou a mãe.

O casal tem dois filhos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Retomando o sonho. Queremos um novo estado. Carajás sim!!!

Tá no www.ctonline.com.br


11/04/2012
 PLIP quer apoio de 1,4 milhão de pessoas
 
A luta pela redivisão territorial do Pará, com a criação dos estados do Carajás e do Tapajós, a partir do desmembramento das porções sul e sudeste e oeste do Estado acaba de ser oficialmente retomada com uma iniciativa que vem dando o que falar, mas que pode chegar com força e representatividade ao Congresso Nacional. Baseado no exemplo da Lei da Ficha Limpa, o movimento emancipacionista quer apresentar um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) propondo esse desmembramento.

A população pode participar da elaboração de leis através dos PLIPs. Eles consistem na apresentação de um abaixo-assinado à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. No caso dos dias atuais, são necessários 1,4 milhão de assinaturas.

Esse tipo de projeto segue a mesma tramitação no Congresso Nacional que os projetos de iniciativa de um parlamentar. São submetidos à aprovação dos deputados, senadores e do Presidente da República como todos os outros projetos de lei. Os projetos de iniciativa popular são regulamentados pela Lei 9709/98, que também rege os plebiscitos e referendos. Estes dois são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre assuntos de grande relevância de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

A diferença entre eles é que o plebiscito é convocado com antecedência a um ato legislativo ou administrativo, deixando a cargo da população a decisão sobre o rumo que o assunto tomará, enquanto o referendo é um instrumento que vem depois do ato, cumprindo ao povo ratificar ou rejeitar a decisão.

LISTA
No último dia 8 de abril entrou no ar o principal instrumento para a divulgação da iniciativa, o site carajasetapajos.com.br, também acessado pelo endereço tapajosecarajas.com.br. Lá, qualquer pessoa pode baixar livremente uma cópia do formulário da lista e imprimir para ajudar a recolher as assinaturas em sua comunidade, cidade ou estado. É o que explica o grupo Carajás e Tapajós Vivos!, principal entusiasta da campanha, após mobilização iniciada na internet, por meio de redes sociais como o Facebook.

O jurista Marcos Pimenta explica que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular objetiva o desmembramento do Estado Pará em três, com a consequente criação dos estados do Carajás e Tapajós, com a confirmação pela população diretamente interessada, na visão dele a população da área que pretende se desmembrar ou emancipanda. Para tanto, ele recorrer ao art. 18, § 3º da Constituição Federal, em conformidade com o anteprojeto constitucional Afonso Arinos,prevista no artigo 7º da Lei nº 9.709/96.

PARTICIPAÇÃO
Em resposta ao questionamento sobre como participar, o site explica ao usuário que a campanha é livre a todos que acreditam na causa, os quais acessam o site e imprimem a lista em uma folha em branco. “É fundamental o cuidado para que todos os campos sejam preenchidos corretamente, sob pena de invalidar a assinatura da pessoa que estiver assinando”, ensina.

A partir da impressão da lista e da coleta de assinaturas nas listas, as mesmas são recolhidas em postos que estão listados no próprio site ou enviadas pelo Correio à Caixa Postal nº 173 - CEP: 68.508-970 - Marabá - PA.

O texto da nota de abertura do PLIP diz que os abaixo-assinados também nomeiam e constituem como seus advogados os causídicos Marcos Pimenta Rocha, e Cláudia Chini, com os poderes específicos constante do artigo 38 do CPC, exclusivamente para o fim da proposta de Lei.

A última iniciativa dessa monta e que teve sucesso foi a que originou a “Lei da Ficha Limpa”. No caso do PLIP do Carajás e Tapajós a opção é por assinaturas presenciais, sem o recurso da assinatura eletrônica, para não deixar brechas a contestações. Seus idealizadores confiam que a força do clamor exposto pelos cidadãos que assinarem tornarão o projeto de lei muito forte no Congresso, frente aos parlamentares.

PLEBISCITO
Em dezembro de 2011, por autorização do Congresso Nacional, após longa batalha naquele poder legislativo, o Pará foi o primeiro Estado da federação a ouvir a sua população em plebiscito sobre a redivisão territorial. No caso do Carajás 2.363.561 votos (66,6% do total) foram contra a criação, enquanto 1.185.546 votos (33,4%) foram a favor. Já quanto ao Tapajós, houve 2.344.654 votos (66,1%) contra e 1.203.574 votos (33,9%), a favor da proposta. 1.246.646 (25,7%) dos eleitores não compareceram às urnas.

domingo, 8 de abril de 2012

A utopia sufoca a educação de qualidade


"Se a diferença que mais impacta a qualidade de vida das pessoas é a de renda, e se a fonte principal de renda é o trabalho, então precisamos de um sistema educacional que coloque ricos e pobres em igualdade de condições para concorrer no mercado de trabalho"
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Gustavo Ioschpe

Um dos males que assolam nossa educação é a esperança vã de pensadores e legisladores de que uma escola que mal consegue ensinar o básico resolva todos os problemas sociais e éticos do país. Eles criaram um sistema com um currículo imenso, sistemas de livros didáticos em que o objetivo até das disciplinas científicas é formar um cidadão consciente e tolerante. Responsabilizaram a escola pela formação de condutas que vão desde a preservação do meio ambiente até os cuidados com a saúde; instituíram cotas raciais e forçaram as escolas a receber alunos com necessidades especiais. A agenda maximalista seria uma maneira de sanar desigualdades e corrigir injustiças. O Brasil deveria questionar essa agenda.

Primeira pergunta: nossas escolas conseguem dar conta desse recado? A resposta é, definitivamente, não. Estão aí todas as avaliações nacionais e internacionais mostrando que a única igualdade que nosso sistema educacional conseguiu atingir é ser igualmente péssimo. Copiamos o ponto final de programas adotados nos países europeus sem termos passado pelo desenvolvimento histórico que lhes dá sustentação.

Segunda pergunta: esse desejo expansionista faz bem ou mal ao nosso sistema educacional? Será um caso em que mirar no inatingível ajuda a ampliar o alcançável ou, pelo contrário, a sobrecarga faz com que a carroça se mova ainda mais devagar? Acredito que seja o último. Por várias razões. A primeira é simplesmente que essas demandas todas tornam impossível que o sistema tenha um foco. Perseguir todas as ideias que aparecem -- mesmo que sejam todas nobres e excelentes -- é um erro. Infelizmente, a maioria dos nossos intelectuais e legisladores não tem experiência administrativa, e acredita ser possível resolver qualquer problema criando uma lei. No confronto entre intenções e realidade, a última sempre vence. A segunda razão para preocupação é que, com uma agenda tão extensa e bicéfala -- formar o cidadão virtuoso e o aluno de raciocínio afiado e com conhecimentos sólidos --, sempre é possível dizer que uma parte não está sendo cumprida porque a prioridade é a outra: o aluno é analfabeto, mas solidário, entende? (Com a vantagem de que não há nenhum índice para medir solidariedade.) E, finalmente, porque quando as intenções ultrapassam a capacidade de execução do sistema o que ocorre é que o agente -- cada professor ou diretor -- vira um legislador, cabendo a ele o papel de decidir quais partes das inatingíveis demandas vai cumprir. Uma medida que deveria estimular a cidadania tem o efeito oposto: incentiva o desrespeito à lei, que é a base fundamental da vida em sociedade.

Terceira pergunta: mesmo que todas essas nobres intenções fossem exequíveis, sua execução cumpriria as aspirações de seus mentores, construindo um país menos desigual? Eu diria que não apenas não cumpriria esses objetivos como iria na direção oposta. Deixe-me dar um exemplo com essas novas matérias inseridas no currículo do ensino médio -- música, sociologia e filosofia. A lógica que norteou a decisão é que não seria justo que os alunos pobres fossem privados dos privilégios intelec-tuais de seus colegas ricos. O que não é justo, a meu ver, é que a adição dessas disciplinas torna ainda mais difícil para os pobres se equiparar aos alunos mais ricos nas matérias que realmente vão ser decisivas em sua vida. A desigualdade entre os dois grupos tende a aumentar. A triste realidade é que, por viverem em ambientes mais letrados e com pais mais instruídos, alunos de famílias ricas precisam de menos horas de instrução para se alfabetizar. É pouco provável que um aluno rico saia da 1ª série sem estar alfabetizado, enquanto é muito provável que o aluno pobre chegue ao 3º ano nessa condição. O aluno rico pode, portanto, se dar ao luxo de ter aula de música. Para nivelar o jogo, o aluno pobre deveria estar usando essas horas para se recuperar do atraso, especialmente nas habilidades basilares: português, matemática e ciências. É o domínio dessas habilidades que lhe será cobrado quando ingressar na vida profissional. Se esses pensadores querem a escola como niveladora de diferenças, se a diferença que mais impacta a qualidade de vida das pessoas é a de renda, e se a fonte principal de renda é o trabalho, então precisamos de um sistema educacional que coloque ricos e pobres em igualdade de condições para concorrer no mercado de trabalho. O que, por sua vez, presume uma educação desigual entre pobres e ricos, fazendo com que a escola dê aos primeiros as competências intelectuais que os últimos já trazem de casa. Estou argumentando baseado em uma lógica supostamente de esquerda (digo supostamente porque, nesse caso, é transparente que as boas intenções dos revolucionários de poltrona só aprofundam as desigualdades que eles pretendem diminuir). 

O mercado de trabalho valoriza mais as habilidades cognitivas e emocionais não porque os nossos empregadores sejam mesquinhos, mas porque, em um mercado competitivo, precisam remunerar seus trabalhadores de acordo com sua produtividade. Essa é a lógica inquebrantável do sistema de livre-iniciativa. Não adianta pedir ao gerente de recursos humanos que seja “solidário” na hora da contratação e leve em conta que os candidatos à vaga vêm de origens sociais diferentes, porque, se o recrutador selecionar o funcionário menos competente, o mais certo é que em breve ambos estejam solidariamente no olho da rua. Não conheço nenhum estudo que demonstre o impacto de uma educação filosoficamente inclusiva sobre o bem-estar das pessoas. Mas há vários estudos empíricos sobre a desigualdade no Brasil. O que eles informam é assustador: o fator número 1 na explicação das desigualdades de renda é, de longe, a desigualdade educacional (disponíveis em twitter.com/gioschpe). Ao criarmos uma escola sobrecarregada com a missão de não apenas formar o brasileiro do futuro mas corrigir as desigualdades de 500 anos de história, nós nos asseguramos de que ela se tornará um fracasso. A escola não pode fracassar, pois é a alavanca de salvação do Brasil.

O tipo de escola pública que queremos é uma discussão em última instância política, e não técnica. É legítimo, embora estúpido, que a maioria dos brasileiros prefira uma educação que fracasse em ensinar a tabuada mas ensine bem a fazer um pagode. Acrescento apenas uma indispensável condição: que a população seja informada, de modo claro e honesto, sobre as consequências de suas escolhas. Quais as perdas e os ganhos de cada caminho. O que é, aí sim, antidemocrático e desonesto é criar a ilusão de que não precisamos fazer escolhas, de que podemos tudo e de que conseguiremos obter tudo ao mesmo tempo, agora. Infelizmente, é exatamente isso que vem sendo tentado. Nossas lideranças se valem do abissal desconhecimento da maioria da população sobre o que é uma educação de excelência para vender-lhe a possibilidade do paraíso terreno em que professores despreparados podem formar o novo homem e o profissional de sucesso. Essa utopia, como todas as outras, acaba em decepção e atraso. Essa pretensa revolução, como todas as outras, termina beneficiando apenas os burocratas que a implementam.

sábado, 7 de abril de 2012

Direto do QUARADOURO


Maurino gasta nosso dinheiro em empresa do Tocantins

Parece que em Marabá - e no resto deste bendito Estado - não existem empresas capazes de oferecer mobiliário para o desgoverno Maurino Magalhães. Por conta disso, essa desadministração foi buscar em Palmas (TO) – só para variar – a TINS SISTEMAS PARA ESCRITÓRIOS LTDA-EPP (para quem não sabe, EPP significa EMPRESA DE PEQUENO PORTE) para fornecer-lhe esse tipo de produto. Deve ter copiado o exemplo da prefeitura de Parauapebas, conforme se vê o registro no Diário Oficial do Estado.

O de Marabá está publicado na Imprensa Oficial desde 24 de novembro de 2011, com o seguinte teor:
“Extrato de Ata de Registro de Preços Nº 088/2011 – PP/SRP 166/11. Objeto: Registro de preços para eventual: Aquisição de Mobiliário para PROGEM. Recurso financeiro: Erário Municipal.

Dot. Orçamentária 10.14.015.122.004.2.0077-Manutenção da PROGEM Pactuada com a Empresa TINS SISTEMAS PARA ESCRITÓRIOS LTDA-EPP.

Valor R$ 749.000,00 Data da assinatura19/10/2011. O prazo de vigência da Ata de Registro de Preços é de 12 (doze) meses, contados da data de sua publicação, Procuradoria Geral do Município.

EXTRATO DE CONTRATO ADM. PREGÃO PRESENCIAL SRP 166/2011

Processo Licitatório nº 14.250/2011-PMM, Objeto: Aquisição de Mobiliário para PROGEM; Recurso: Erário Municipal; Dotação Orçamentária 10.14.015.122.004.2.0077-Manutenção da PROGEM Contrato nº 224/2011/PMM, pactuado com a empresa TINS SISTEMAS PARA ESCRITÓRIOS LTDA-EPP., Valor R$ 128.441,50, 19/10/2011. Vigência: 120 (cento e vinte) dias a partir de 19/10/2011, Prefeito Municipal de Marabá.”

NOTA: para mobiliar um GOVERNO DE PEQUENO PORTE, nada melhor que uma EMPRESA DE PEQUENO PORTE.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Que Deus te proteja SAMU

Li no CORREIO DO TOCANTINS que o SAMU de Marabá está na UTI. Espero que não seja a UTI do HOSPITAL MUNICIPAL. Caso seja, podem encomendar o funeral.

Mercadante diz que vai reajustar bolsas de pós-graduação congeladas há quatro anos

Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil, em Brasília

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (3) que vai reajustar os valores das bolsas de pós-graduação oferecidas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A informação foi dada durante entrevista a jornalistas de veículos estrangeiros.

Na avaliação do ministro, há uma defasagem que precisa ser corrigida “o mais rápido possível”. Ele não indicou, entretanto, de quanto será o aumento e nem quando o novo valor será pago.

Os benefícios pagos aos bolsistas da Capes não são reajustados desde 2008. Atualmente, o valor da bolsa de mestrado é R$ 1,3 mil e a de doutorado, R$ 1,8 mil. Desde o ano passado, os estudantes pleiteiam o aumento. Eles chegaram a fazer uma paralisação nacional na última semana em defesa do reajuste. A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) reivindica correção de 40%.

“Esse aumento nem atende ao que achamos justo. Mas a gente fez um cálculo responsável com a nossa demanda e com a atual situação do governo, levando em conta, inclusive, a inflação do período”, explicou a presidente da entidade, Elisangela Lizardo.

Ela aponta que as bolsas pagas por outras agências estaduais de apoio à pesquisa foram reajustadas recentemente e estão em patamar superior ao da Capes. Atualmente, o órgão de fomento à pós-graduação atende a 71 mil bolsistas.

Na semana passada, estudantes de pós-graduação fizeram protestos em todo o país pedindo o aumento no valor das bolsas.

(*Com informações da Agência Brasil)