domingo, 26 de fevereiro de 2012

“Ô BICHO GOSTOSO ESSE QUASE...




...a gente quase não mata, quase não come e quase morre de fome!” Foram essas as palavras de João Grilo em O AUTO DA COMPADECIDA,  depois de ouvir do amigo - e também esfomeado - Chicó ao chegar de uma caçada onde quase matou uma paca. Assim fez ontem o ÁGUA DE MARABÁ . Quase foi campeão do 1º turno do PARAZÃO.
Branco (Águia) chora após a partida entre Aguia x Cametá válida pela final do primeiro turno do Campeonato Paraense de 2012, Taça Cidade deBelém realizado no Estádio Zinho Oliveira. Marabá/PA, Brasil - 25/02/2012. Foto: Antonio Cicero / Fotoarena

Ontem, logo cedo levei meu filho ao cabeleireiro e enquanto aguardávamos atendimento li no CORREIO DO TOCANTINS que a chance do ÁGUIA ser campeão não passava de 10%. Não liguei.  Afinal a matemática não entra em campo. Realmente. Porém eu não contava com as leis da Física. A fluidodinâmica e a óptica fizeram uma diferença danada naquele “foguete” que o Analdo mandou no travessão do goleiro Evandro do CAMETÁ. Caso a bola tivesse tomado outro efeito, poderia quicar para dentro do gol e olhos da arbitragem não teriam se enganado. Que pena, foi um “quase-gol”! Não estou culpando a arbitragem. No momento do lance eu também não vi que a bola entrou. Só pela TV, e em câmera lenta, pude ter certeza. Em seguida, ecoou nos meus ouvidos “e se...e se o árbitro tivesse dado o gol?”. Essa frase martelava, até que Vando cravou o 3x0. Repeti para mim mesmo “que se dane o erro da arbitragem, não fez falta. A taça é nossa!”. Engano. Eis que aparece um Ratinho Encrenqueiro que se apropria das leis da fluidodinâmica e cala os torcedores marabaenses, com um golaço. ÁGUIA 3X1 CAMETÁ. Parabéns ÁGUIA pela campanha e pelo quase-título!
Agora estou a me perguntar: será que os números governam o futebol?

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