domingo, 25 de março de 2012

MOTOVELOCIDADE

Em quase todas as manhãs de domingo, acordo ao som do apito dos agentes do DMTU, na esquina do supermercado Laranjeiras com a Feira coberta Dionor Maranhão, pois vários condutores de motos são flagrados e notificados por conduzirem seus veículos, sem utilizar capacete. Concordo com a medida e ao mesmo tempo discordo. No horário em que as abordagens são efetuadas, normalmente, os condutores flagrados são pais ou mães de família que moram nas imediações da feira e vão fazer suas compras para o almoço de domingo. Observei várias vezes que esses condutores trafegam em baixa velocidade e, no caso de queda, dificilmente as conseqüências afetariam gravemente terceiros como pedestres ou ciclistas. Ou seja, certamente o próprio condutor seria o maior prejudicado - não quero aqui fazer apologia ao não uso do capacete. Lei deve ser cumprida. É infração gravíssima pilotar moto ou transportar passageiro sem usar capacete) - e por tabela, o prejuízo seria dividido entre o condutor e o Estado. Talvez preocupado em preservar a integridade física dos condutores e pedestres e não pensando na fábrica de multas que é aquela esquina da feira, que o DMTU esteja por lá nas manhãs de domingo.
Melhor seria para os propósitos do DMTU se a fiscalização ocorresse de forma efetiva e periódica, nas tardes e noites de sábado e domingo. O resultado seria bem mais positivo. A população aceitaria sem resistências, sem achar “que o DMTU fiscaliza só para multar”. Digo isso porque nas tardes e noites de sábado e domingo a avenida Boa Esperança, torna-se uma verdadeira pista de motovelocidade. Motoqueiros em altíssima velocidade, sem capacete, muitas vezes alcoolizados, ameaçam outros condutores e pedestres com suas máquinas-de-fazer-lesões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário